2007-03-27
Diferenças e semelhanças
Marilyn Monroe e Sua Santidade o Papa Bento XVI - O pecado mora ao lado.
Contrariamente ao que dizia um dos mais sombrios portugueses de todos os tempos, -- António de Oliveira Salazar -- que ganhou o concurso do maior português..., da RTP1 (emissão de 25 p.p.), as coisas nem sempre são o que parecem, não dispensando nunca um apurado e aturado exercício de análise acerca de semelhanças, diferenças, entendimentos e contextos.
Deste modo, as semelhanças que apressadamente se poderiam vislumbrar entre estas duas fotos, de Marilyn Monroe e de Bento XVI, desfazem-se em inultrapassáveis diferenças que me escuso de enumerar.
Clamam uns que se trata apenas de um concurso; alarmam-se outros relativamente à nutrida notoriedada que Salazar recupera no espaço público, não apenas pelo destaque que lhe é dispensado mas, ainda pior do que isso, pelo branqueamento do carácter criminoso, brutal e bárbaro da ditadura militar que chefiou, com a cumplicidade de pessoas e instituições de todo o mundo, em aliança com as principais potências da NATO.
Porém, o pano de fundo de desprezo bacoco pelos “direitos adquiridos”, contra a deriva autoritária dos “direitos suprimidos”, facilita um desespero manso da parte dos que seguiram no carro socialista até às urnas e agora se arrependem.
No dia seguinte, os jornais noticiavam que a extrema-direita está presente nas escolas do secundário a concorrer às direcções associativas com listas “independentes”.
Talvez uma coisa nada tenha a ver com a outra…
Ou será que tem?
Sendo certo que em tudo são coisas diferentes, em breve iremos descobrir as semelhanças…
Deste modo, as semelhanças que apressadamente se poderiam vislumbrar entre estas duas fotos, de Marilyn Monroe e de Bento XVI, desfazem-se em inultrapassáveis diferenças que me escuso de enumerar.
Clamam uns que se trata apenas de um concurso; alarmam-se outros relativamente à nutrida notoriedada que Salazar recupera no espaço público, não apenas pelo destaque que lhe é dispensado mas, ainda pior do que isso, pelo branqueamento do carácter criminoso, brutal e bárbaro da ditadura militar que chefiou, com a cumplicidade de pessoas e instituições de todo o mundo, em aliança com as principais potências da NATO.
Porém, o pano de fundo de desprezo bacoco pelos “direitos adquiridos”, contra a deriva autoritária dos “direitos suprimidos”, facilita um desespero manso da parte dos que seguiram no carro socialista até às urnas e agora se arrependem.
No dia seguinte, os jornais noticiavam que a extrema-direita está presente nas escolas do secundário a concorrer às direcções associativas com listas “independentes”.
Talvez uma coisa nada tenha a ver com a outra…
Ou será que tem?
Sendo certo que em tudo são coisas diferentes, em breve iremos descobrir as semelhanças…