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2007-04-12

 

Quando os canudos uivam (4)



Aceitemos José Sócrates como ele é. Brilhante. Perdoemos-lhe a pressa com que quis resolver as questões universitárias e a irritação interpolada pelo distanciamento com que encara os media e os jornalistas mais arredios. Descontemos-lhe o mal que fez à direita, retirando-lhe as bandeiras quase todas, e à esquerda, de onde empunha apenas uma, onde pintou o dístico “Nova Esquerda”. Recordemos que, apesar disso tudo, ou, talvez, por causa disso tudo, obteve a primeira maioria absoluta para o PS, dois anos atrás, enchendo de esperança muitas gentes, que já seráo hoje em menor número, mas enfim, as coisas são o que são, e não se pode governar bem, para sempre, sem tocar nos interesses de uns tantos. Queixam-se os trabalhadores da Administração Pública, que a reforma do estado, no que lhes diz respeito, poderia ser mais eficaz se não fosse feita contra eles. Opiniões. Sócrates e o seu governo decidiram assim.

Da Administração da Caixa Geral de Depósitos, Armando Vara segue isto tudo com um sorriso de entendido distanciamento.

Sócrates não lhe pediu ainda nenhum sacrifício de monta.

A chamada “Nova Esquerda” tem outras inclinações.

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