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2007-05-20

 

É a 15 e não a 1

Que a 15 de Julho está muita gente de férias e abstenção subirá.
Que atrapalha a presidência da UE, exercida por Portugal, no segundo semestre deste ano.
Que atrasa a urgente necessidade de pôr Lisboa em movimento. Etc.
E com estas boas desculpas os partidos optaram quase todos por 1 de Junho. Percebe-se porquê.
A Rosa teme o efeito Roseta. Que também assombra Jerónimo de Sousa e Louçã e Marques Mendes teme o efeito Carmona.
Mas a lei contempla listas de independentes e contempla coligações e se as contempla tem de contemplar as condições que as permitam.
Ganhar na secretaria é mais fácil mas feio e traz sempre maus efeitos colaterais à democracia.
Por isso, eu que estou por António Costa, saúdo a decisão do TC.

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