2007-05-24
Ministra da Educação é tão corporativa como os professores
A posição da Ministra da Educação ao achar que não tem razões para duvidar da DREN não me surpreende.
Na realidade ela só tem coragem para se atirar aos professores.
Mesmo com estes, o resultado obtido foi obrigar a trabalhar mais aqueles que já o faziam.
Na verdade quem trabalhava tem agora de trabalhar horas adicionais em casa devido à falta de meios na escola . Quem não trabalhava foi apenas obrigado a ficar mais horas na escola (normalmente sem fazer a ponta de um chavelho).
No estatuto da carreira docente separou e muito bem as carreiras, mas em vez de dar acesso a professor titular aqueles que através de provas mostrassem ser mais capazes, antes o fez por tempo na profissão o que injectou para a carreira (muito importante na gestão das escolas) um monte de incapazes, deixando de fora excelentes profissionais cujo defeito é serem mais novos.
Quando os seus serviços mais próximos falharam nos exames ela apoiou-os e sujeitou-se a um vexame público em vez de (como um líder deve fazer) apurar responsabilidades e agir em conformidade (era óbvia a demissão da responsável dos exames).
Agora, quando uma directora age de forma reprovável (e não precisava de muito tempo para o perceber) é capaz de declarar aos meios de comunicação social afirmar não ter razões para duvidar do seu funcionamento.
Todo este comportamento me leva a concluir que a Ministra age em função da protecção daqueles que lhe estão mais próximos (professores do seu ministério, chefias dependentes e nomeadas e professores de idade próxima da sua).
Na realidade ela só tem coragem para se atirar aos professores.
Mesmo com estes, o resultado obtido foi obrigar a trabalhar mais aqueles que já o faziam.
Na verdade quem trabalhava tem agora de trabalhar horas adicionais em casa devido à falta de meios na escola . Quem não trabalhava foi apenas obrigado a ficar mais horas na escola (normalmente sem fazer a ponta de um chavelho).
No estatuto da carreira docente separou e muito bem as carreiras, mas em vez de dar acesso a professor titular aqueles que através de provas mostrassem ser mais capazes, antes o fez por tempo na profissão o que injectou para a carreira (muito importante na gestão das escolas) um monte de incapazes, deixando de fora excelentes profissionais cujo defeito é serem mais novos.
Quando os seus serviços mais próximos falharam nos exames ela apoiou-os e sujeitou-se a um vexame público em vez de (como um líder deve fazer) apurar responsabilidades e agir em conformidade (era óbvia a demissão da responsável dos exames).
Agora, quando uma directora age de forma reprovável (e não precisava de muito tempo para o perceber) é capaz de declarar aos meios de comunicação social afirmar não ter razões para duvidar do seu funcionamento.
Todo este comportamento me leva a concluir que a Ministra age em função da protecção daqueles que lhe estão mais próximos (professores do seu ministério, chefias dependentes e nomeadas e professores de idade próxima da sua).
Comments:
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Estamos num Estado de direito e como tal há leis e formas processuais. Será que o professor excluido já apresentou recurso para a Ministra poder debruçar-se sobre o caso?
Ou será que, politicamente, também interessa andar em lume brando queimando o governo?
Há que ver bem. Nem só o governo governa; há os tribunais e este caso é claro: é de governo e de tribunal. Mas a Sra. DREN não pode safar-se. Usou o cargo abusivamente e criou uma bufaria à sua volta.
Ou será que, politicamente, também interessa andar em lume brando queimando o governo?
Há que ver bem. Nem só o governo governa; há os tribunais e este caso é claro: é de governo e de tribunal. Mas a Sra. DREN não pode safar-se. Usou o cargo abusivamente e criou uma bufaria à sua volta.
Os políticos também não podem baixar as calças e dar a vaselina.
Faz parte das suas funções ter cuidados especiais com a imagem e declarações.
Faz parte das suas funções ter cuidados especiais com a imagem e declarações.
Ou seja, a sra ministra não será melhor - nem pior - que os tão criticados dirigentes da FENPROF.
Assim vai o ensino em Portugal!
Assim vai o ensino em Portugal!
A srª Ministra prejudicou fortemente a vida democrática das escolas. Apartir do ano que vem, com este novo estatuto, só têm avaliação de Excelente os amigos e bufos dos Conselhos Executivos. Acabou-se a justiça e a competência, á imagem do governo.
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