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2007-05-23

 

O Sinédrio de ressentidos

Baptista Bastos, "um dos maiores prosadores da língua portuguesa" diz Maria Lúcia Lepecki que sabe do que fala, acaba de publicar o romance As Bicicletas em Setembro (Ed.ASA). Mas além de grande prosador é um dos grandes vultos do jornalismo português. E sou eu que o digo, que disso também sei.


Por isso transcrevo do DN este saboroso extracto:

"O CDS-PP não se reuniu em congresso: juntou um sinédrio de ressentimentos. Paulo Portas, na funesta infelicidade de falar para audiência escassa, advertiu que se tratava de "tendências". E esclareceu os incautos: essa preciosidade política "fortalecia o partido" e animava-o para lutas tenazes, vislumbradas no horizonte. Ninguém percebeu nada. No interim, Manuel Queiró e Narana Coissoró, entre outros, criticaram a "totalização do poder" e a confusão ideológica amassada no almofariz de Torres Novas.

É a segunda vez que Portas não sai em ombros pela entrada principal. A vitória obtida tem mais a ver com Pirro do que com Midas.

... "Portas não decifrou os sinais do tempo."... (Texto completo aqui)


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