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2007-05-22

 

Um acto inútil? ...

Os exames (?) de aferição de hoje para que serviram?

Aparentemente para muito pouco. Não serviram para avaliar os alunos, não serviram para avaliar os professores, não serviram para avaliar se o sistema de ensino ensina, pois há quem admita que face aos exames os professores enviezam os métodos de ensino, preparando os alunos apenas para ter um desempenho razoável no exame.

Ao contrário de tudo o que está a acontecer, estes exames poderiam servir exactamente para avaliar e de forma exigente.

Como pode ser exigente quem não sabe para ensinar?

Comments:
Tive os meus dois filhos hoje a fazer as provas de aferição. O mais novo no 4º ano e a mais velha no 6º.

Orgulho-me de ser um pai atento e de seguir as matérias dos meus filhos. Tive sorte com os seus professores porque aparentemente não mudaram as matérias para as provas. Treinaram testes. É verdade. Mas isso não pode fazer senão bem.

Concordo contigo a 100 % João Abel !
AS PROVAS DEVIAM SERVIR PARA AVALIAR ALUNOS, PROFESSORES E SISTEMA EDUCATIVO.

Fiquei chocado com as declarações da fenprof tão preocupada se os professores iriam ser avaliados.

E da FNE sobre o conceito da avaliação formativa.

Porra. Continuamos com os discursos das pedagajas que deram cabo do ensino desde o 25 de Abril para cá.

Aquelas posturas de que ir para a escola é uma espécie de música no coração com a Julie Andrews a cantar e de aulas cheias de sorrisos e harmonia.

Mas em que mundo vive esta gente ?
 
Tive a minha filha a fazer a prova do 4º ano de português. Se entendi bem as regras de avaliação parece que existe uma grande vontade de tornar o português tão analítico como a matemática, ou seja, ensinar as crianças a terem apenas um pensamento lógico automatizado.

Deduzo que robotizar a próxima geração deve ser a chave de sucesso para um país tecnológico.

“Privatizaram a tua vida, o teu trabalho, a tua hora de amar e o teu direito de pensar. É da empresa privada o teu passo em frente, o teu pão e o teu salário. E agora, não contentes, querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.”
Bertolt Brecht

bom dia
 
Felizmente existem movimentos como o do open source e creative commons para contrariar a previsão do Brecht
 
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