2007-06-18
Escolas, Porta a Porta e Colectividades
Estamos em altura de eleições e por isso é uma das poucas oportunidades que temos para ser ouvidos (de vez em quando dão-me estes acessos de lirismo).
As mudanças nas escolas do 1º ciclo passando os meninos a estar na escola mais tempo colocou o problema do que fazer durante esse tempo adicional.
Assistiu-se à proliferação de empresas (criadas na hora?) que prestam todo o tipo de serviços, desde animação cultural, até aulas de inglês ou actividades desportivas. Os resultados são infelizmente em muitos casos de má qualidade.
Mais uma vez (apesar das tentativas que sei terem existido) as colectividades e clubes desportivos - e não estou a falar no benfica ou sporting - que existem por essa cidade foram completamente ignoradas. Muitas vezes trata-se de dezenas de anos de vivência e experiência deitados à rua.
O principal argumento foi (e continua a ser) a questão do transporte. De facto se, por exemplo, for celebrado um protocolo das escolas da frente ribeirinha com os clubes náuticos, não seria possível de forma eficaz transportar os meninos para o rio.
Estou em crer que mais uma vez estamos em presença de uma enorme desarticulação de meios dado que já foi criado o transporte porta a porta - que a maior parte das vezes anda vazio - cujos trajectos poderiam (deveriam ?) contemplar as escolas e colectividades (e já agora também os centros de saúde).
As infra-estruturas existem. Trata-se apenas de as usar com racionalidade e visão.
As mudanças nas escolas do 1º ciclo passando os meninos a estar na escola mais tempo colocou o problema do que fazer durante esse tempo adicional.
Assistiu-se à proliferação de empresas (criadas na hora?) que prestam todo o tipo de serviços, desde animação cultural, até aulas de inglês ou actividades desportivas. Os resultados são infelizmente em muitos casos de má qualidade.
Mais uma vez (apesar das tentativas que sei terem existido) as colectividades e clubes desportivos - e não estou a falar no benfica ou sporting - que existem por essa cidade foram completamente ignoradas. Muitas vezes trata-se de dezenas de anos de vivência e experiência deitados à rua.
O principal argumento foi (e continua a ser) a questão do transporte. De facto se, por exemplo, for celebrado um protocolo das escolas da frente ribeirinha com os clubes náuticos, não seria possível de forma eficaz transportar os meninos para o rio.
Estou em crer que mais uma vez estamos em presença de uma enorme desarticulação de meios dado que já foi criado o transporte porta a porta - que a maior parte das vezes anda vazio - cujos trajectos poderiam (deveriam ?) contemplar as escolas e colectividades (e já agora também os centros de saúde).
As infra-estruturas existem. Trata-se apenas de as usar com racionalidade e visão.