2007-06-27
O Ministro Vieira da Silva na compra de uma "grande Guerra"
Trata-se de um relatório elaborado por uma comissão presidida por Monteiro Fernandes que foi secretário de Estado do Trabalho da Profª Maria João Rodrigues, ministra de Guterres.
O grande princípio orientador de tudo é o da flexibilidade. A ser aprovada esta filosofia deixa de haver limites de horas de trabalho diárias - o que pode levar a horários tendencialmente muito concentrados em poucos dias segundo os interesses da empresa e os restantes dias de folgas.
Vieira da Silva acaba de comprar uma "guerra", onde os guerreiros serão as centrais sindicais e com razão à partida no tocante a perda de regalias salariais, embora certamente batendo-se também contra a flexibilidade e nesta perdem a razão.
Par mim, e dum ponto de vista de humanização do trabalho aceito melhor a redução de regalias do que o aumento sem regras da jornada de trabalho.
O que não quer dizer que ache qualquer uma delas justificável.
Aliás esta coisa de passar a ideia de que a culpa dos males da economia é dos trabalhadores que são improdutivos e madraços tem que se lhe diga. Especialmente num pais apontado como tendo das piores classes empresariais da Europa.
Será que as novas propostas incluem também a redução de lucros do patronato e a frequência compulsiva de cursos de gestão?
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