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2007-06-24

 

UE um passo em frente e vários atrás. Ah! não esquecer o referendo

Angela Merkel conseguiu por fim salvar o acordo. Um acordo rendilhado de discordâncias. Sócrates diz que ainda vai ter de se esforçar muito para pôr em letra de tratado as mil e uma excepções necessárias ao linguajar eleitoralista de cada Estado membro. A "Constituição para a Europa", "aprovada por consenso pela Convenção Europeia em 2003" que em tempos Bruxelas, solícita e gratuitamente me enviou quando invoquei a minha condição de cidadão europeu vai assim, sem glória, com as suas 330 páginas, para o lixo.
A Constituição vinha pomposamente simplificar a selva tratadística. Agora com mais um tratado teremos mais selva.
O que mais falta fazia, uma UE realmente existente no plano político, com voz e autoridade para não andar a reboque de ideias salvíficas como a de invadir o Iraque, ficou adiado. Adiados também novos passos para uma maior participação dos cidadãos, mais igualdade, mais coesão social.

É indispensável garantir o avanço da construção europeia. A paragem rapidamente se traduziria em retrocesso e numa alternativa pior.
O sucesso de políticas que favoreçam as pessoas e não apenas os negócios exige uma muito maior participação destas. Por isso nada de desculpas para impedir o referendo. Pelo menos servirá para melhor sabermos o que nos é servido.

(Alterei e encurtei a prosa. Alguém deu por isso?)

Comments:
Hum!!!!
Parece-me que o Zé Povinho esquece depressa. Alguém se lembra dos motivos e os princípios da adesão de Portugal à CEE? Básicamente eram a livre circulação de bens, serviços e pessoas? Por acaso é o que se passa na actual UE e será o que se passará nos futuros Estados Unidos (Ou Federativos) da Europa? Querem um novo Tratado (leia-se Constituição Camuflada) com que objectivo? Porque é que os ingleses continuam a não aderir ao Euro? Vamos querer que os alemães e franceses comandem a economia europeia a seu belo prazer? Para isso mais valia terem deixado o Hitler ganhar a 2ª Guerra, ter-se-ia poupado muitas décadas para unificar a Europa. Que coisa é essa de reforçar a acção dos parlamentos nacionais, se a castração de poderes já está em curso, para a centralização dos centros de decisão lá, bem no centro da Europa. Sou um simples cidadão, pouco formado e informado (até porque convém que os cidadãos tenham pouca informação sobre este e outros assuntos), mas admiro-me como algumas figuras da praça, portadores de grandes títulos académicos, não olham para a realidade. As pessoas cada vez mais vivem pior, os grandes grupos financeiros estão quase ao nível do Bill Gates, o cidadão anónimo está desiludido, revoltado, enfim, não se revê em nenhuma das hipócrisias que este conceito de UE preconiza. E se falassem em resolver os problemas reais da população europeia!!! As revoltas em Itália, na Alemanha, na França, em algumas províncias espanholas, isso não quer dizer nada? Qual tratado, qual referendo, qual quê! Pensem é nas pessoas e não na macro-economia. Não é a economia que cria as pessoas. São as pessoas que fazem a dinâmica económica, que trabalham, que criam riqueza. As taxas, os rácios e os balancetes, são só números sujeitos a grandes trabalhos de engenharia para tentarem justificar o mundo virtual que os políticos e seus seguidores criaram. Desculpem senhores, mas, para mim, claro, é a forma de ver as coisas. Respeito a Vossa opinião. Mas vamos primeiro pensar nas pessoas e depois nos negócios, ou temos de voltar ao tempo do totalitarismo feudal, em que "o rebanho se limitava a seguir o pastor"?
 
BEM-AJA MEU CARO AMIGO!
FOLGO EM SABÊ_LO INFORMADO!
 
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