.comment-link {margin-left:.6em;}

2007-08-12

 

Pedro Rolo Duarte entrevista o consultor e blogger Vítor Dias

Pedro Rolo Duarte, na Antena 1, acabou de entrevistar Vítor Dias entre as 11,30 e as 12. Com a concorrência da televisão, da internet e do silêncio (com o ruído do mundo actual é também um concorrente de peso) cada vez mais ouço a rádio apenas quando vou a conduzir.
Sublinho duas questões que mais me prenderam a atenção perturbada em parte pela necessidade de mostrar que não me alheara completamente da conversa entre os passageiros do carro.
A primeira surge quando Pedro Rolo Duarte, numa conversa sobre a importância da blogosfera no mundo actual, convida Vítor Dias a imaginar como lidariam os regimes socialistas da Europa do Leste ou a União Soviética com a liberdade quase total dos blogs. A resposta não trouxe qualquer novidade digna de menção mas o que sobressaiu foi a urgência de Vitor Dias em saltar daquele território levantino para o da "ditadura fascista" de Salazar. E a caracterização dos respectivos regimes! O de cá foi dito e bem tratar-se de ditadura fascista e que não teria outro remédio senão o de proibir (se pudesse) os blogs e a internet como faiza com a palavra escrita ou falada que não lhe convinha. Mas e os regimes de lá como os caracterizou Dias? "As experiências fracassadas da construção do socialismo" onde, se não me engano, também avaliou ser difícil o convívio com tais tecnologias potenciadoras de liberdade. Mas disse-o como gato sobre brasas em rápida fuga para a ditadura lusa.
Vítor Dias mesmo depois de todas as reciclagens que o PCP diz ter feito ainda não consegue admitir o caráter ditatorial, profundamente repressivo e em certos momentos históricos bem mais atroz que o da ditadura que tinha por rosto o professor de finanças de Santa Comba Dão. Apesar da sua muito distinta natureza e objectivos opostos (sou dos que acha completa mistificação a identificação de comunismo e fascismo). Necessita ainda, afinal, de muita reciclagem.
Falo daqueles regimes, e cinjo-me às questões da liberdade, que durante tantos anos eu também santifiquei.
____________
P.S.: Não me esqueci da segunda parte, como acontecia com Ângelo Correia que na Assembleia da República garantia as suas conclusões com três ordens de razões e depois presenteava os Senhores Deputados só com duas. Neste caso a razão é que o post vai longo e deixo para logo, noutro post, a segunda parte.

Comments:
Que credibilidade pode ter quem durante tanto tempo defendeu uma ideologia e um partido com unhas e dentes e, depois de sair, escreve comentários como este?
 
Isto é inclassificável! A começar pelo título.
Termina com "eu também santifiquei". O "também" está a mais. Se Raimundo Narciso "santificou" é matéria de religião com a qual eu não me meto.
Não conheço ninguém no PCP que santifique o que quer que seja.
Enfim, parece que Raimundo Narciso se quer "vingar" de Vítor Dias. Já que não pode derrotá-lo com argumentos, escreve estas coisas.
 
Ao anónimo das 20 46: mas o título não está bem, porquê? Consultor era a forma como VD se definia quando recentemente escrevia no Público antes de ser saneado por José Manuel Fernandes. Blogger também não está bem? Calma "camaradas".
 
O título tem o intuito de achincalhar. Pelo menos é assim que eu vejo.
 
Meu caro anónimo processo de intenções não é bom caminho. Temos que avaliar as afirmações pelas consequências. Como achincalhar?Então VD assinava no Público com o seu nome no início do artigo e a indicação, como é habitual, uma designação/função/título no fim para informação dos leitores. Ele usava a designação de consultor. Ao princípio achei estranho mas depois informaram-me que ele trabalhava como consultor ou assessor ou adjunto do presidente da Cãmara julgo que da Moita. Normal. Blogger é uma designação habitual entre usuários de blogs.Não há nenhuma acrimónia com VD. Pelo contrário. Ele é que tem lançado mão, sem razão, de acusações pouco dignificantes.
 
Não é por acaso que já corrigiu o título:
Pedro Rolo Duarte entrevista Vítor Dias (2)
Simples, não é?
No que diz respeito a "achincalhar" mantenho o que disse. É subjectivo e assumo-o.
Aliás, Raimundo Narciso achincalha-se a si mesmo quando diz "eu também santifiquei". Não dá para acreditar. Alguma vez uma pessoa inteligente como Raimundo Narciso faria uma coisa dessas?
 
Afinal os camaradas são todos (ou é sempre o mesmo) anónimos. - Que coragem!?

Raimundo Narciso, está de parabéns!

Primeiro, por mais um livro, com o rigor histórico. Segundo, pelo diálogo que tem conseguido manter ao longo de todos estes anos, e sempre com a coragem que o caracteriza. Terceiro, pela habitual precaução quando se refere a factos; aliás seu timbre – quando envolvem terceiros (neste caso não se sabe se aquela relíquia do Mini ainda circula, se apenas serve de ponto de vigia, ou se faz parte de qualquer museu…).

É que a verticalidade e a experiência vêm de longe…

Portanto, nota máxima!
 
aninimo dá a cara não te escondas aparece e mostre-te assume-te sê pessoa e não anonimo, abana-te mexe-te faz e escreve o que quiseres mas pelo menos diz quem és para te poder achincalhar e tratar-te pelo nome.
 
É lamentável que a Câmara Municpal da Moita continue a ser cóio para acoitar todos esses "camaradas" que vão sendo expulsos dos seus tachos noutras paragens e que o PCP nada faça nem quando interpelado directamente.

É consultor do Presidente João Lobo em quê, concretamente? Em filhices de putice contra a imprensa adversa? Em roubalheira descarada? Em poucas vergonhas discursivas? Em protocolos com o Grande Capital? Em quê?

Ou também veio para cá para só passear de hibrido? Ou para ajudar os blogs da situação [1][2] a melhorar as técnicas de combate aos outros blogs todos?

Haja Santa Pachorra para aturar este partido podre e a precisar de uma grande vassourada.

Até mais.
 
Mário da Silva já não há pachorra para te aturar, esse anti-comunismo primário é deprimente.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?