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2007-10-10

 

Não me digam que vem aí outra vez o lápis azul?! (2)

1. João Tunes, no Água Lisa (6), analisa a pulsão anti-sindicalista do actual 1º Ministro, num interessante texto com o título de "O moleiro das lutas". João Tunes acha que Sócrates "perdeu a cabeça" e está a revelar, inadvertidamente, algumas discrepâncias em relação ao figurino político que escolheu. Uma reflexão a considerar. E, claro, mais um sinal...

2. Luís Filipe Menezes acha que o governo deve ser censurado, caso não justifique satisfatoriamente o que se passou no caso da visita da PSP ao Sindicato dos Professores. Eu acho que o homem andou bem. Logo alguém no PÚBLICO estima que o novo Presidente do PSD exagerou. O apego aos valores das liberdades constitucionalmente consagradas, tem dias e, pelo visto, protagonistas. Poder-se-á depreender do remoque que se o governo falhar nesta matéria não deverá ser censurado?

3. O PCP insurge-se, e logo acorrem os zelosos da pureza crítica, misturando alhos com bugalhos, desvalorizando o protesto por via da sua proveniência "comunista". Dever-se-á concluir que se os comunistas criticam o governo é porque o governo está a agir bem?

4. Parece chegada aquela hora nefanda em que as coisas estão a dar para o torto mas não se reconhece, a nada nem a ninguém, "fundamento" e "autoridade" para criticar o governo, e condenar as pulsões autoritárias que os actuais responsáveis pela condução das políticas públicas têm evidenciado.

5. No caso Charrua, a zelosa directora regional foi confirmada no cargo. Inebriada de gratidão, chamou para junto dela o delator, premiando-o pela distinta bufaria.
Charrua foi recambiado (punido, de facto) e depois, o processo arquivado.
A Directora Regional compreendeu o sinal.

Só ela?

Comments:
Esquivei-me da primeira, não me esquivo à segunda.
Acho "alegadamente" que sim!
"Alegadamente" parece que vem!
Há que dizê-lo "alegadamente" com toda a frontalidade.

(e é tudo alegadamente porque, como indicia o episódio do vídeo do camarada Abel, já há "escutas" nos blogs e eu não sou maluco)

Agora a sério? Os célebres "tiques" estão aí...
 
Senhor Manuel Correia é claro que o PCP tem todo o direito de se insurgir! Mas que que tem telhados de vidro convenhamos que os tem! Por outro lado não concordo com o modo como coloca a questão: Dá ideia que você atribui ao Eng. Sócrates a autoria da ''visita' ao sindicato dos professores. A mim parece-me haver excesso de zelo no modo como os policias tentaram orientar a manifestação do dia seguinte e como é evidente o sindicato viu nisso um filão que pelo que se vê está a dar minério.
Senhor Manuel Correia. Não deve ser pera doce andar a ser perseguido por um Talibã como o senhor Mario Nogueira e seus capangas.
 
Caro Anónimo das 18:45 (de ontem),

reconforta-me o facto de estarmos de acordo em relação a algumas inquietações. Não acredito que Sócrates tenha dado directamente instruções a ninguém. Vejo, com preocupação, que ele e os seus ministros se resguardam nas delongas administrativas e não condenam claramente os excessos de zelo dos seus comissários políticos.

Tal como diz o Samuel, "Os célebres tiques estão aí"
 
Sim, coitadinho do Sócrates não tem tem autoria ,mas tem responsabilidades, não é caro capuchinho vermelho, do dia 10/10/ 18.29? Andemos tão zelosos!' que até o Charrua que eu na minha boa-fé acreditei que não voltasse ao colo da Maria Da Várzea, dos livros tão
republicados e tão estimados por muitos por muitos ! Já viram os livros de Salazar em edições de luxo , e com texto poético! Ah! as escutas existem e ameaças telefónicas e intercepções na blog.... Existem , existem ... E Vêm de lugares insuspeitas. Eu escrevo o que quero! E é assim!
Anónimo
 
Excesso de zelo? O que querem dizer com zelo? E antepondo ainda excesso ! Grave, muito mais grave ainda? Então os acontecimentos de Montemor e da Covilhã eram para agradar cuidadosamente? Pior porque o Ministro da A. Interna não sabe nada ou parece não saber nada e só promove o direito ao elogio, deixando aqueles senhores agir daquela forma na Covilhã e Montemor. O que indigna é o reparo de excesso de zelo , assim iludindo a má consciência. Iremos agora gritar viva a zelosia, quando não temos razões para o fazer! O que está então em causa, digam?
Aquando do governo de João Franco, à epoca do rei D. Carlos para dominar as oposições à sua política , aquele ministro organizou as bases de uma polícia política que mais tarde foi aproveitada por Salazar, a Pide .
Com Sócrates abre-se um caminho idêntico , nem da sofisticação dos tempos ele parece lançar mão o que seria horrìvel. Serve-se da mais grosseira intimidação , tal é a prepotência do homem pequeno e magoado com a imagem do seu espelho
nos últimos tempos.
 
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