2007-10-23
O banqueiro foi a contas
O fundador do BCP, Eng. Jorge Jardim Gonçalves, pagou a dívida do filho Filipe. A SIC ontem noticiou e hoje toda a imprensa faz eco. Certamente, bate mesmo certo!
Mas 12,4 milhões como li nem chega a 1% da fortuna do banqueiro, avaliada em milhares de milhões. Daí deduzir-se que poderia ter feito isso mais cedo. Isto é o raciocínio lógico. Só que me esqueci de que Jardim Gonçalves (pai) não tinha conhecimento dos traumas que o seu filho andava a ser alvo, porque os seus amigos de administração não o informaram, nomeadamente Filipe Pinhal, agora o líder do Banco e assim decidiram ao seu arrepio.
Mas muita gente pensa que, apesar de ter ido a contas "forçado" (salvar um pouco a face), a ética exigiria muito mais. A sua saída. Mas será que não deveria ser acompanhado por mais gente?
Estão a ser publicitados muitos mais casos no BCP que interferem com a legislação e, certamente, todos os administradores da altura, menos Jardim Gonçalves, terão sido também os decisores destes casos "éticos".
Mas haverá alguma dimensão ética?
Comments:
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Foi a contas? Nem pagou tudo o que o Filipe devia ao BCP. E teria de pagar o que autorizou aos amiguinhos ou então po-los a pagar. Assim, seriam contas. De qualquer modo abusou da confiança dos accionistas e da lei.
"a ética exigiria muito mais"
Pois... parece que em tempos houve por lá uma funcionária com esse nome. Foi despedida!
Pois... parece que em tempos houve por lá uma funcionária com esse nome. Foi despedida!
Então, e dos juros não cobrados ninguém fala?
Doze milhões durante x anos dá quanto?
Se um cliente se atrasar no pagamento do empréstimo - falhar por exemplo o pagamento mensal do crédito á habitação - de quanto é o juro cobrado pelo banco?
Fica um []
I.
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Doze milhões durante x anos dá quanto?
Se um cliente se atrasar no pagamento do empréstimo - falhar por exemplo o pagamento mensal do crédito á habitação - de quanto é o juro cobrado pelo banco?
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