2007-10-19
Para a frente e para a rectaguarda (4)
Os entusiastas do Tratado de Lisboa usam de uma boa vontade que até dá vertigens. Não se conhece, a não ser pela rama, as linhas gerais que conduziram a um arranjo em que as cláusulas sociais parecem ter, uma vez mais, ficado para trás. O comboio dos tradutores e assessores jurídicos está afanosamente a trabalhar para poder dar à estampa, em breve, uma versão legível do texto?
Não interessa.
Eles já sabem que vão apoiar.
Agora, falta só referendar.
Tanta abertura; tanta generosidade nas políticas sociais, deve merecer certamente o apoio das maiorias, beneficiárias, gratas e entusiastas de uma União Europeia à sua medida. Vamos a isso!