2007-10-12
PS/Madeira deixou na PGR dossier com indícios de corrupção
PS/Madeira quer uma delegação do DIAP na região autónoma. Não sei se serviria para muito. Mas como símbolo ok. Certamente mais útil que alguns símbolos caducos que por lá continuam com mudança de designação embora.
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Foi um gesto nobre vermos? Se o dossiê fica assim ou continuamos com um r. Há muito que verificamos que não !
NO SOL, sábado, 13-10:
Denúncia do PS-Madeira arquivada em Julho
PELO menos um dos casos
que consta do dossiê de denúncias
de corrupção na
Madeira – que o PS regional
levou, anteontem, ao
procurador-geral daRepública
para que fosse investigado
– já foi alvo de despacho
de arquivamento do
Ministério Público (MP)
do Funchal.
Trata-se do caso conhecido
como ‘Porto do Funchal’,
no qual a investigação
policial descobriu que
cerca de 20 empresas fictícias
facturaramaquele organismomilhões
de euros
em serviços inexistentes.
Segundo uma informação
prestada ao SOL, nesta semana,
pelo gabinete de
Pinto Monteiro, o inquérito
foi arquivado peloMP
a 31 de Julho passado, apesar
de o relatório final da
investigação apontar para
a acusação.
Umdos investigados no
casodoPortodoFunchal foi
ovice-presidentedoGoverno
Regional, João Cunha e
Silva, que durante vários
anos integrou a administração
do Porto.
Agestãodesteorganismo
foi entregue pelo Governo
Regionalaumaempresada
famíliaSousa.LuísMiguel
de Sousa, primo de umdos
líderes do PSD regional e
presidente do Conselho de
AdministraçãodoPorto, foi
umdosprincipaisalvosdeste
inquérito-crime, tendo
chegado a ser constituído
arguido.
Entretanto, a iniciativa
socialistadedenunciaralegados
casos de violação da
lei, envolvendo dirigentes
doPSDqueexercemcargos
políticos, não se ficou pela
ida do secretário-geral do
partido a Lisboa. Ontem
mesmo,CarlosPereira–deputado
independente, eleito
pelas listas do PS nas últimas
eleições regionais –
entregou no junto do Ministério
Público uma queixa-
crime contra o presidente
da Câmara do Funchal,
MiguelAlbuquerque,
por alegada «prática do
crime de tráfico de influências
»,disseodeputado
ao SOL.
A queixa aponta para a
existências de indícios criminais
no processo de licenciamento
de umhotel,
que está ainda emconstrução,
pertencente ao empresárioCarlos
Saraiva.
Este caso, emrelação ao
qual os vereadores do PS
tambémlevantaramdúvidas
emdiversas sessões na
Câmara do Funchal, é um
doscercade20 relatadosno
dossiê entregue a Pinto
Monteiro, esta semana.
Numa operação mediática
inédita, os socialistas
decidiram denunciar publicamente
a falta de respostas
doMP daMadeira,
dizendo que tinhamde entregar
o dossiê directamente
ao PGR por «não
adiantar de nada» fazê-lo
aosmagistrados da região.
«Nós conhecemos casos
em que o profissionalismo
de alguns agentes do
MP deixa muito a desejar
e isso é consubstanciado
emarquivamentos
inexplicáveis e na prescrição
de processos, que
ficaram esquecidos na
gaveta de um qualquer
procurador», disse Jaime
Leandro, o secretário-geral
do PS-M, à saída do encontro
como PGR.
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Denúncia do PS-Madeira arquivada em Julho
PELO menos um dos casos
que consta do dossiê de denúncias
de corrupção na
Madeira – que o PS regional
levou, anteontem, ao
procurador-geral daRepública
para que fosse investigado
– já foi alvo de despacho
de arquivamento do
Ministério Público (MP)
do Funchal.
Trata-se do caso conhecido
como ‘Porto do Funchal’,
no qual a investigação
policial descobriu que
cerca de 20 empresas fictícias
facturaramaquele organismomilhões
de euros
em serviços inexistentes.
Segundo uma informação
prestada ao SOL, nesta semana,
pelo gabinete de
Pinto Monteiro, o inquérito
foi arquivado peloMP
a 31 de Julho passado, apesar
de o relatório final da
investigação apontar para
a acusação.
Umdos investigados no
casodoPortodoFunchal foi
ovice-presidentedoGoverno
Regional, João Cunha e
Silva, que durante vários
anos integrou a administração
do Porto.
Agestãodesteorganismo
foi entregue pelo Governo
Regionalaumaempresada
famíliaSousa.LuísMiguel
de Sousa, primo de umdos
líderes do PSD regional e
presidente do Conselho de
AdministraçãodoPorto, foi
umdosprincipaisalvosdeste
inquérito-crime, tendo
chegado a ser constituído
arguido.
Entretanto, a iniciativa
socialistadedenunciaralegados
casos de violação da
lei, envolvendo dirigentes
doPSDqueexercemcargos
políticos, não se ficou pela
ida do secretário-geral do
partido a Lisboa. Ontem
mesmo,CarlosPereira–deputado
independente, eleito
pelas listas do PS nas últimas
eleições regionais –
entregou no junto do Ministério
Público uma queixa-
crime contra o presidente
da Câmara do Funchal,
MiguelAlbuquerque,
por alegada «prática do
crime de tráfico de influências
»,disseodeputado
ao SOL.
A queixa aponta para a
existências de indícios criminais
no processo de licenciamento
de umhotel,
que está ainda emconstrução,
pertencente ao empresárioCarlos
Saraiva.
Este caso, emrelação ao
qual os vereadores do PS
tambémlevantaramdúvidas
emdiversas sessões na
Câmara do Funchal, é um
doscercade20 relatadosno
dossiê entregue a Pinto
Monteiro, esta semana.
Numa operação mediática
inédita, os socialistas
decidiram denunciar publicamente
a falta de respostas
doMP daMadeira,
dizendo que tinhamde entregar
o dossiê directamente
ao PGR por «não
adiantar de nada» fazê-lo
aosmagistrados da região.
«Nós conhecemos casos
em que o profissionalismo
de alguns agentes do
MP deixa muito a desejar
e isso é consubstanciado
emarquivamentos
inexplicáveis e na prescrição
de processos, que
ficaram esquecidos na
gaveta de um qualquer
procurador», disse Jaime
Leandro, o secretário-geral
do PS-M, à saída do encontro
como PGR.
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