2007-11-19
Estradas portuguesas matam.. e muito
... Por dia, quase 3 pessoas. Mais exactamente, em termos estatísticos, 2,5 pessoas.
É de pensar. Na realidade, as nossas estradas, temos de admitir, têm vindo a melhorar de qualidade, designadamente desde a nossa entrada na CEE.
Pensando bem, talvez tenha sido um mau investimento, a melhoria de estradas. Investiu-se demasiado no betão, faltando a educação, não o ensino formal, mas sim a comportamental.
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As estradas portuguesas matam de acordo com o nosso desenvolvimento económico e social.
Nas estatísticas da sinistralidade estamos atrás da Suécia e da Alemanha mas estamos à frente da Grécia e da Hungria, para não falar do Brasil (em S. Paulo morrem 4 pessoas por dia em acidentes).
Se é verdade que morreram em Portugal 850 pessoas por acidentes de viação em 2006 é também verdade que morreram por exemplo:
- 910 por suicídio
- 3.000 por erro médico
- 1.500 por cancro da próstata
- 3.500 por cancro do colon
- 36.500 por doenças do aparelho circulatório
- 2.200 por outras causas externas
Muitas destas mortes podiam ter sido prevenidas e devem ser tão lamentadas quanto aquelas que resultam de acidentes na estrada.
Evitemos portanto os discursos catastróficos.
Em vez da dramatização e das emoções culpabilizantes devemos apelar à inteligência e ganhar os cidadãos para medidas que racionalmente sejam passíveis de justificação.
Nada será conseguido pela culpabilização geral.
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Nas estatísticas da sinistralidade estamos atrás da Suécia e da Alemanha mas estamos à frente da Grécia e da Hungria, para não falar do Brasil (em S. Paulo morrem 4 pessoas por dia em acidentes).
Se é verdade que morreram em Portugal 850 pessoas por acidentes de viação em 2006 é também verdade que morreram por exemplo:
- 910 por suicídio
- 3.000 por erro médico
- 1.500 por cancro da próstata
- 3.500 por cancro do colon
- 36.500 por doenças do aparelho circulatório
- 2.200 por outras causas externas
Muitas destas mortes podiam ter sido prevenidas e devem ser tão lamentadas quanto aquelas que resultam de acidentes na estrada.
Evitemos portanto os discursos catastróficos.
Em vez da dramatização e das emoções culpabilizantes devemos apelar à inteligência e ganhar os cidadãos para medidas que racionalmente sejam passíveis de justificação.
Nada será conseguido pela culpabilização geral.
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