2007-11-14
Faltar à verdade ou mentir?!
Deputados do PCP e do BE acusaram o 1º Ministro de ter mentido. Para sustentar essa grave acusação, asseveram que, durante a discussão do Orçamento de Estado, no momento em que José Sócrates afirmou, perante o plenário, que ainda não tinha sido fixado, em definitivo, o prazo de concessão da rede rodoviária às Estradas de Portugal (EP), já o Conselho de Ministros tinha adoptado a resolução que estabelecia, para esse fim, o último dia de 2099. Ao verificarem as datas do diploma ontem publicado no Diário da República, terão constatado que, mesmo a assinatura do Presidente da República, fora firmada dez dias antes daquela ocorrência. Cf. DN [aqui]
Face ao confronto das diferentes datas que oficializam a validade do diploma e as declarações do 1º Ministro no Parlamento, falta saber se José Sócrates "faltou à verdade" (expressão utilizada por Francisco Louçã), ou se "mentiu descaradamente" (segundo os termos de Bruno Dias).
A especiosa diferença há-de ajudar-nos a prever se os apupos e slogans dos próximos tempos serão acompanhados, ou não, pelas vaias à governação, que tão depressa são "acusações políticas" (legítimas) como "ofensas ao bom nome" (abusos de liberdade de expressão).
Se o 1º Ministro, entretanto, desse explicações, talvez ajudasse a compreender melhor o que se passou...
Face ao confronto das diferentes datas que oficializam a validade do diploma e as declarações do 1º Ministro no Parlamento, falta saber se José Sócrates "faltou à verdade" (expressão utilizada por Francisco Louçã), ou se "mentiu descaradamente" (segundo os termos de Bruno Dias).
A especiosa diferença há-de ajudar-nos a prever se os apupos e slogans dos próximos tempos serão acompanhados, ou não, pelas vaias à governação, que tão depressa são "acusações políticas" (legítimas) como "ofensas ao bom nome" (abusos de liberdade de expressão).
Se o 1º Ministro, entretanto, desse explicações, talvez ajudasse a compreender melhor o que se passou...