2007-11-07
Para a frente e para a rectaguarda (12)
O saldo de popularidade de José Sócrates baixou drasticamente.No mais recente Barómetro da Marktest, a trajectória do 1º Ministro encaminha-o para os níveis actuais em que se encontram Luís Filipe Menezes e Paulo Portas.
Alguém faz ideia das razões que podem explicar uma tão abrupta descida em tão pouco tempo?
Passo em revisão as políticas do Governo, os cortes, encerramentos, redução de direitos, arrogâncias, teimosias, autoritarismos, Simplex e Tratado de Lisboa. Concluo que não deve ter sido por nada disso.
Desde Fevereiro que José Sócrates não faz senão descer...
Nada, no entanto, está completamente perdido. Em tempos de sacrifícios para os que menos têm e bom proveito para os mais afortunados, os líderes da esquerda ganham maior popularidade. Parecem, aos olhos dos membros dos painéis em análise, a tábua de salvação que poderá, através do protesto e da acção política de oposição, minimizar a desgraça que se abate sobre a maioria.
Uma visão simplista dos resultados, sugere que as popularidades tendem, neste momento, a criar feixes distintos. Uns, em baixo; outros em cima. Exactamente na ordem inversa da legitimidade democrática adquirida no último acto eleitoral para a AR. Falta, apenas, saber se o PS embarcou, sem apelo, no rotativismo centrista, ou se reflecte, uma vez por outra, acerca da sua denominação.
É de supor, apesar de tudo, que alguém se lembre disso...
Alguém faz ideia das razões que podem explicar uma tão abrupta descida em tão pouco tempo?
Passo em revisão as políticas do Governo, os cortes, encerramentos, redução de direitos, arrogâncias, teimosias, autoritarismos, Simplex e Tratado de Lisboa. Concluo que não deve ter sido por nada disso.
Desde Fevereiro que José Sócrates não faz senão descer...
Nada, no entanto, está completamente perdido. Em tempos de sacrifícios para os que menos têm e bom proveito para os mais afortunados, os líderes da esquerda ganham maior popularidade. Parecem, aos olhos dos membros dos painéis em análise, a tábua de salvação que poderá, através do protesto e da acção política de oposição, minimizar a desgraça que se abate sobre a maioria.
Uma visão simplista dos resultados, sugere que as popularidades tendem, neste momento, a criar feixes distintos. Uns, em baixo; outros em cima. Exactamente na ordem inversa da legitimidade democrática adquirida no último acto eleitoral para a AR. Falta, apenas, saber se o PS embarcou, sem apelo, no rotativismo centrista, ou se reflecte, uma vez por outra, acerca da sua denominação.
É de supor, apesar de tudo, que alguém se lembre disso...
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Como dizia aquele senhor com nome de automóvel, "Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente."
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