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2007-11-15

 

A gritaria de Van Zeller

"O ministro quer destruir este estudo".
"Campanha desesperada" para "destruir estudo".
"Tenho informações privadas" de que o ministro Mário Lino quereria avançar já para a decisão da Ota e, por isso, destruir o estudo"
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São declarações recentes de Francisco Van Zeller, o Presidente da CIP, que Lobo Xavier ontem na Quadratura do Círculo, com inestimável apoio de Pacheco Pereira, explicou tratar-se de pessoa da máxima responsabilidade de quem não se pode duvidar ao contrário de ministros e outra gentinha do género.
Para quem não esteja familiarizado com siglas explico que CIP é uma ONG dedicada à defesa do interesse nacional, em especial dos portugueses mais carenciados, que mantém o anonimato dos financiadores do seu estudo sobre o aeroporto em Alcochete porque não quer que os Portugueses se incomodem a agradecer-lhe o gasto de tantos milhões para os servir.
E que aconteceu para tanta indignação de Van Zeller? A CIP à boleia do estudo sobre o aeroporto em Alcochete fez também um estudo sobre as linhas de alta velocidade (AV) à pressa e mal fundamentado que o tempo não dava para mais como acabou por reconhecer, nalguma medida, (em todos os canais de TV) o principal responsável, o Professor José Manuel Viegas).
A CIP publicitou o estudo o mais que pôde - e pôde muito. Entretanto a RAVE um instituto dependente do MOPC que há anos faz os estudos sobre rede de AV veio a público expor várias fragilidades do estudo. Aqui del rei enxofrou-se Van Zeller que não admite, ser contraditado. Daí aquela gritaria.

O Público como não podia deixar de ser, saiu a terreiro, com elmo, cota de malha e montante em riste, em defesa de várias damas em perigo: empreendimentos imobiliários da SONAE, do BES e de outros na margem Sul, da Luso Ponte, do seu grande accionista Somague, (que ajudou com 233.415 euros a campanha eleitoral do PSD em 2002).
Preocupado em servir o melhor possível quem lhe paga, só nas últimas semanas, o Público demitiu e justamente, pelo menos três vezes, o ministro Mário Lino e ameaçou Sócrates outras tantas.
A demissão foi ontem sancionada por Pacheco Pereira (a defesa da honra coube a Jorge Coelho que não se saiu nada mal) na Quadratura do Círculo onde explicou por A+B que ele (o ministro) não pode continuar. E mais, sabe muito bem que isto de Alcochete "é uma encenação porque não acredita em histórias da carochinha" (Dizem, mas não posso garantir, que só acredita em histórias da carochinha se forem de Bush. Como as das armas nucleares no Iraque). E que o Governo já perdeu. Porque se o LNEC for favorável a Alcochete fica demonstrado o monumental erro da Ota (erro monumental de 4 governos sucessivos felizmente descoberto por Marques Mendes quando deixou o Governo do PSD/CDS e veio o do PS. Se o LNEC pender para Ota pior ainda para o Governo - afirma PP - pois fica demonstrado que o adiamento da localização definitiva do aeroporto e aceitação do estudo da CIP, não passou de encenação.

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