2007-12-07
Descompassados (5)
Os patrões voltam a fazer ouvir as suas vozes em uníssono: recusar-se-iam a respeitar o que foi estipulado para o aumento do salário mínimo (450 € até 2009) se não lhes for dado tudo o que enunciam.
A lista das exigências patronais inclui financiamento do Estado para a "reestruturação de empresas abertas à concorrência internacional". Em geral, querem menos Estado na economia. Neste caso querem recursos do Estado para eles. De onde se pode deduzir a consigna provada: - "Menos Estado para os outros; mais Estado para nós".
Exemplar!
De acordo com o DN de hoje, "Os patrões pretendem a eliminação dos custos da contribuição social sobre as horas extraordinárias e prémios. Exigem também em alguns sectores a "flexibilidade dos horários", "mobilidade geográfica" e a "polivalência de funções".
Finalmente, para destacar o sentimento cristão que os anima, os patrões gostariam de impor " Limites às indemnizações por despedimento". Isto, para conseguirem, como dizem, "induzir maior potencial nos recursos humanos."
Valha-me Deus. Isto tudo só por 450 € !?
Mas que grande negócio!!!
Com tanto "risco", tantas vicissitudes de "mercado" e tamanho "espírito empreendedor", estarão os patrões a tomar para eles, como virtudes, os defeitos que apontam aos funcionários públicos?
A lista das exigências patronais inclui financiamento do Estado para a "reestruturação de empresas abertas à concorrência internacional". Em geral, querem menos Estado na economia. Neste caso querem recursos do Estado para eles. De onde se pode deduzir a consigna provada: - "Menos Estado para os outros; mais Estado para nós".
Exemplar!
De acordo com o DN de hoje, "Os patrões pretendem a eliminação dos custos da contribuição social sobre as horas extraordinárias e prémios. Exigem também em alguns sectores a "flexibilidade dos horários", "mobilidade geográfica" e a "polivalência de funções".
Finalmente, para destacar o sentimento cristão que os anima, os patrões gostariam de impor " Limites às indemnizações por despedimento". Isto, para conseguirem, como dizem, "induzir maior potencial nos recursos humanos."
Valha-me Deus. Isto tudo só por 450 € !?
Mas que grande negócio!!!
Com tanto "risco", tantas vicissitudes de "mercado" e tamanho "espírito empreendedor", estarão os patrões a tomar para eles, como virtudes, os defeitos que apontam aos funcionários públicos?
Comments:
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"L'Etat, c'est moi!". Dizia o Luís XIV. Aqui é diferente. L'Etat sommes nous!"
Escravatura? Não querem. Por causa da baixa produtividade e também porque tinham que lhes dar de comer e casa ora o que querem pagar é menos do que essas duas coisas juntas.
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Escravatura? Não querem. Por causa da baixa produtividade e também porque tinham que lhes dar de comer e casa ora o que querem pagar é menos do que essas duas coisas juntas.
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