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2007-12-31

 

O poeta-filósofo Manuel Gusmão

Numa época de descrença para os órfãos do comunismo mas também para todos aqueles (e são a grande maioria do planeta a quem a captura da globalização pelo capital atrasa os benefícios da globalização) que sofrem a contínua concentração da riqueza numa minoria privilegiada o artigo do poeta-filósofo Manuel Gusmão [Público 2007-12-30] saúda o NOVO ANO com um incentivo à esperança e à acção.
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Um extracto:

"De há uns tempos para cá, vozes muito dissemelhantes parecem insinuar, se não explicitamente afirmar, que não há futuro para ninguém ou que vivemos tempos em que ninguém se arrisca a qualquer gesto de protensão ou actividade de prognose. Conheceríamos uma era em que teríamos já desistido ou teríamos de desistir de tentar imaginar ou desejar um rosto para o futuro. Esta situação dever-se-ia a um medo que inibe a própria imaginação e de que padeceríamos para além de todo e qualquer pessimismo individual ou grupal.
E contudo se não houver futuro, se não tivermos futuro, seremos como dizia o outro, “cadáveres adiados que procriam”. Porque aquele medo se torna uma patologia do desejo, uma tão brutal antecipação simbólica da morte que inibiria todo o imaginário, amputaria a capacidade de simbolização e tornaria toda a esperança uma ilusão ou um produto do sono da razão. Ora nós precisamos do futuro como do ar que respiramos." [Artigo completo aqui]

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