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2008-01-21

 

Espanhóis transformam terras de Beja em olival

As terras de Beja, estão a ser transformadas em olivais. Olivais intensivos e superintensivos. Novas técnicas. E na maior parte em terras compradas por espanhóis.
Ontem a RTP entrevistou José Luís de Prado, sócio gerente de um grupo de Córdova que desde 2003 comprou 8 mil ha de terras entre Moura e Beja. Trouxe de Córdova 2 milhões e 500 mil pés de oliveira, investiu 70 milhões de € e até 2009 investirá mais 40. Pretende comprar mais terras e ser o maior produtor mundial de azeite.

Duas observações:

primeira - os empresários espanhóis tem facilitada a compra das melhores terras alentejanas por beneficiarem de uma linha de crédito de longo prazo à semelhança da que cá temos para a compra de habitação. Obviamente que não tenho nada contra estas actividades dos nossos vizinhos espanhóis o que lastimo é que os agricultores portugueses não disponham de apoios similares.

segunda - receio que o alastramento do olival intensivo ao criar situações de monocultura em certas zonas, sem obediência a um critério regional de ordenamento agrícola, possa ser negativo para a biodiversidade, para a economia em caso de crise nessa cultura (ainda que imprevisível no imediato) e no plano social com a diminuição do emprego em consequência da grande mecanização e automatização no olival e nos modernos lagares de azeite.

Comments:
Não estou nada de acordo com o poste choramingas.

Se tivessem linha de crédito e tiveram os fundos comunitários a fundo perdido, melhor ainda, deu o QUÊ?

O que sabemos. Os célebres "JEEP IFADAP de alta gama" tudo conhecido pelo IFADAP que tudo consentiu.

Deixar os espanhóis comprar o Alentejo pelo menos produz.

Quanto aos problemas ambientais talvez! Mas...
 
Será que os espanhois querem fazer o mesmo que fizeram com Olivença?

Mudarem a fronteira?

Os donos das bombas de gasolina não se importavam.
 
ó Raimundo, mas isto não se passa no nosso País governado por um ....., e um partido que tanto apoio tem tido de novos cristãos agarrados aos poleiros que aqui e alí vão agarrando.
 
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