2008-01-25
O SNS (2)
Até me revejo em algumas linhas gerais preconizadas pelo ministro Correia de Campos para a solução dos problemas da saúde.
De um modo geral, defendo uma melhoria substancial de qualidade dos serviços prestados aos utentes e um mais rápido atendimento. E esta é frequentemente avançada como sendo a linha mestra da política de saúde actual.
Para que isto se dê, porém, é fundamental uma reorganização dos serviços, pensada e negociada. De todo, nada disto se põe em prática sem fechar serviços, sem reforçar outros de melhores condições globais e sobretudo em termos clínicos e sem construir novos e, por outro lado, sem dispôr de meios humanos em número e em qualificação, quer técnicas de saúde quer de gestão dos meios.
Estas condições não estão reunidas e duvido da justeza de alguns estudos sobre a organização dos serviços, tendo em vista os cuidados a prestar aos utentes e sobretudo, grave, falhou a negociação aos diferentes niveis.
Anterior a tudo isto, contudo, há um debate nacional em défice sobre o que é ou deve ser o SNS hoje, para além da timidez no ataque a alguns interesses económicos que afectam o sector da saúde e que muitos dinheiros consomem ao Estado português.
Comments:
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"uma melhoria substancial de qualidade dos serviços prestados aos utentes e um mais rápido atendimento"
Isso é o que todos queremos :-)
Mas a prática diária deste governo vai em sentido contrário. Claro que a responsabilidade não é do Correia de Campos que, coitado, ttem de actuar segundo as directivas do primeiro-ministro.
O lógico seria por os novos serviços/valencias a funcionar e só gradualmente encerrarem os antigos. Mas a prática foi encerrar já e depois (daquia aquanto tempo...?) se irá estudar a criação de alternativas viáveis e estáveis.
Claro que isto apenas serve para criar o caos.
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Isso é o que todos queremos :-)
Mas a prática diária deste governo vai em sentido contrário. Claro que a responsabilidade não é do Correia de Campos que, coitado, ttem de actuar segundo as directivas do primeiro-ministro.
O lógico seria por os novos serviços/valencias a funcionar e só gradualmente encerrarem os antigos. Mas a prática foi encerrar já e depois (daquia aquanto tempo...?) se irá estudar a criação de alternativas viáveis e estáveis.
Claro que isto apenas serve para criar o caos.
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