2008-01-30
Pela nossa saúde (5)
Sai Correia de Campos (porquê?), entra Ana Jorge (logo se verá para quê). Entretanto António Arnaut pronuncia-se de um ponto de vista socialista. É um tudo nada longo, é verdade, mas acho-o um documento com um interesse especial na hora que passa.
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Pois é. Está a mudar a forma de fazer política. Não apenas aqui, mas em todo o lado. E o fenómeno é tanto mais evidente quanto mais irmanados estiverem os partidos que repartem o poder, alternada ou comulativamente. Sempre que os interessses concretos das pessoas sejam atingidos, as pessoas reagem e, mais tarde ou mais cedo, acabam por conseguir o que pretendem ou impedir o que não desejam. A dificuldade está apenas em conseguir que as pessoas percebam que os seus interesses concretos estão a ser atingidos. Em certos casos, como aqueles a que se refere o post que comento, isso é evidente. E amplificação que a comunicação social faz dos asuntos encarrega-se do resto.
Noutros, como, por exemplo, a propósito da corrupção, a ligação é mais dificil da fazer. Mas no dia em que as pessoas perceberem que as situações genericamente denunciadas pelo Marinho Pinto se traduzem numa óbvia diminuição do seu nível de vida, vão seguramente reagir de modo semelhante ao que fizeram na saúde. E quem diz corrupção, diz situações que andam lá muito próximo. Exemplo: Lusoponte (os sucessivos contratos); as Scuts e todas essas pretensas engenharias financeiras em que o Estado paga ou garante o pagamento dos empréstimos contraídos pelos privados e estes arrecadam os lucros por tempo indeterminado. A propósito: é tempo de começar a discutir o financiamento do novo aeroporto de Lisboa, não apenas para impedir a privatização da ANA, mas também para evitar vergonhas semelhantes às ocorridas com as travessias do tejo e com as scuts, tendo sempre presente que hoje um aeroporto é dos negócios mais lucrativos e mais seguros quer existem .
Noutros, como, por exemplo, a propósito da corrupção, a ligação é mais dificil da fazer. Mas no dia em que as pessoas perceberem que as situações genericamente denunciadas pelo Marinho Pinto se traduzem numa óbvia diminuição do seu nível de vida, vão seguramente reagir de modo semelhante ao que fizeram na saúde. E quem diz corrupção, diz situações que andam lá muito próximo. Exemplo: Lusoponte (os sucessivos contratos); as Scuts e todas essas pretensas engenharias financeiras em que o Estado paga ou garante o pagamento dos empréstimos contraídos pelos privados e estes arrecadam os lucros por tempo indeterminado. A propósito: é tempo de começar a discutir o financiamento do novo aeroporto de Lisboa, não apenas para impedir a privatização da ANA, mas também para evitar vergonhas semelhantes às ocorridas com as travessias do tejo e com as scuts, tendo sempre presente que hoje um aeroporto é dos negócios mais lucrativos e mais seguros quer existem .
O Correia de Campos estava a fazer fabulosa a política do governo. E foi um ar que se lhe deu. À oposição até doeu. Além das políticas hediondas fica a saber-se sempre dos traços de carácter, e estilo destes governantes... A que vem já declarou a sua concordância com a política que estava sendo levada. O governo também... O único que afligia a todos (os outros... já muitos) mantém-se. Mudaram.... p'ra bem de quem?
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