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2008-01-11

 

Três mistérios no caso BCP

Luís Campos e Cunha, no registo ético que tem dado aos seus artigos de opinião, no Público, vem hoje dizer que a ignorância tem permitido as acusações "mais inimagináveis" e sem fundamento ao Banco de Portugal sobre o caso BCP.
As responsabilidade pelo que se terá passado no BCP são:
1. em primeiro lugar de quem as cometeu.
2. os auditores internos;
3. a empresa KPMG que certificou as contas. (lembra que nas burlas do caso ENRON a maior empresa de auditoria mundial a Arthur Anderson foi chamada às responsabilidade e acabou por ser encerrada)
Que o BdP e a CMVM não certificam contas não têm esse papel nem responsabilidade. Os mistérios segundo LCC:
1º mistério: porque não actuaram os auditores internos?
2º mistério: porque ninguém fala da KPMG?
3º mistério: porque é que "alguém que sabia de tudo", "bem alto na estrutura do BCP em vez de entregar os documentos ao BdP e à CMVM (e PJ) preferiu entregá-la a um accionista? "
Luís Campos e Cunha foi Administrador do BdP e sabe do que fala.
Eu, que não fui administrador do BdP nem da CMVM (lamentavelmente) acrescento em nome dos ignorantes não qualquer acusação descabida mas apenas um
4º mistério: nem ao BdP nem à CMVM chegou nenhum "fumo de corrupção"?
Julgo que (quase) tudo se esclarecerá. Mas não espero que a KPMG, no caso de ter responsabilidades (e não vejo como não possa ter) lhe suceda algo parecido com o sucedido à Arthur Anderson.

Comments:
Se desatar a acontecer algo aos putativos pequenos, médios e grandes trafulhas do BCP e aos pequenos, médios e grandes "cegos" do BdP e da CMVM, espero que também sobre uma puniçãozita para o senhor Luís Campos e Cunha, por aborrecer os leitores.
Assim uma coisa leve... simbólica...
 
No caso da ENRO, a empresa de auditoria (Anderson, a KPMG lá do sítio, simplesmente teve de fechar por ter encoberto as contas
 
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