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2008-03-28

 

Como nós (11)


José Pacheco Pereira deu-se ultimamente a um exercício de autovitimação comovente. É, pelo menos, uma boa receita para enfrentar dificuldades. O tom marcial dos seus primeiros textos a apoiar (às vezes até parecia que estava a incitar) a invasão do Iraque, ficou por conta dos excessos de linguagem; o seu grau de convencimento da "oportunidade" que a "guerra global contra o terrorismo", perdeu-se nas metamorfoses cíclicas da terminlogia geoestratégica; a sua incapacidade de levar em linha de conta o que Alan Greenspan aponta como autêntica motivação de guerra, é desvalorizada. Fica-se, até, com a impressão que JPP sabe melhor do que está a falar do que o Chairman da Reserva Federal dos USA...


Todavia, se lerem a entrevista que JPP deu ao Diário Económico [ver aqui] no ano passado, não encontram uma única referência à Guerra do Iraque.


Quer dizer: o autovitimado, de um modo ou de outro, ditou os termos da entrevista. Falaram de quase tudo. Da Guerra do Iraque é que não.


Com vítimas assim, os poderosos tremem.


Reparem que nem mesmo George Bush se pode dar a esse luxo!


Comments:
Pela boca morre o peixe..
 
Obrigado pela visita e Bom Regresso às Aulas.
; )
 
Caro Manuel, já a minha pobre pena (será mais dedos mas pena soa tão bem) se queixa de tanto trabalho a passar convites para este e para aquele . . . mas lá terá que ser. A pena não tem outro remédio mas eu, já não tenho mais . . . como se diz . . . verve?
Pois! Isto tudo para endereçar um convite, à sua prestimosa pessoa, para participar numa corrente (actividade muito “sui generis”) que nos pede que enumeremos “Seis coisas que não nos importamos de fazer ou ter” (http://martaim.blogspot.com/2008/04/argoladas.html).
Sem outro assunto
Subscrevo-me
Marta
 
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