2008-03-18
País diferente contestação diferente
Os artigos do Manuel Correia sobre os professores deram-me vontade de vos falar de França.
Hoje é dia de greve dos professores do secundário em França, as razões são aqui completamente diferentes: os professores protestam contra os cortes orçamentais que implicam, segundo eles, a degradação do ensino público.
Estou de acordo com os professores e penso que têm todas as razões para protestar, a redução de efectivos terá no próximo ano lectivo duas consequências: aumento do número médio de alunos por classe (no exemplo que conheço passa de 26 a 29) e do número de horas extraordinárias impostas aos professores.
O discurso político apresenta o problema como a melhoria da produtividade, na prática quem sofre são os alunos, sobretudo aqueles que se distinguem da média: alunos em com dificuldades de aprendizagem ou alunos em dispositivos especiais de ensino (músicos, dançarinos, desportistas, etc).
Hoje é dia de greve dos professores do secundário em França, as razões são aqui completamente diferentes: os professores protestam contra os cortes orçamentais que implicam, segundo eles, a degradação do ensino público.
Estou de acordo com os professores e penso que têm todas as razões para protestar, a redução de efectivos terá no próximo ano lectivo duas consequências: aumento do número médio de alunos por classe (no exemplo que conheço passa de 26 a 29) e do número de horas extraordinárias impostas aos professores.
O discurso político apresenta o problema como a melhoria da produtividade, na prática quem sofre são os alunos, sobretudo aqueles que se distinguem da média: alunos em com dificuldades de aprendizagem ou alunos em dispositivos especiais de ensino (músicos, dançarinos, desportistas, etc).
Comments:
<< Home
Viva Pedro.
Também acho que são os alunos quem acaba sempre por sofrer mais com as derivas das políticas educativas. Todos sabemos que um dos maiores problemas (aí e cá) consiste nos cortes "urgentes" que as equipas ministeriais são impelidas a fazer com vista à redução do défice público. Depois, tentam, com melhor ou pior sucesso, endoutrinar as metas e as fases. Porém a questão de fundo permanece a mesma.
Gostaria muito que desses a tua perspectiva sobre a maré das autárquicas.
Um abraço
Enviar um comentário
Também acho que são os alunos quem acaba sempre por sofrer mais com as derivas das políticas educativas. Todos sabemos que um dos maiores problemas (aí e cá) consiste nos cortes "urgentes" que as equipas ministeriais são impelidas a fazer com vista à redução do défice público. Depois, tentam, com melhor ou pior sucesso, endoutrinar as metas e as fases. Porém a questão de fundo permanece a mesma.
Gostaria muito que desses a tua perspectiva sobre a maré das autárquicas.
Um abraço
<< Home