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2008-05-24

 

Salários low cost a pagar preços high cost

... É o que se passa nos transportes aéreos para e da Madeira.

Comprei uma viagem (ida e volta) para a Madeira em Agosto. Andei em agências e na TAP a ver o que conseguia. Mínimo obtido quase 300€ quando antes da liberalização dos "céus da Madeira" fazia a brincadeira sem grande esforço por 240 a 250€.

A liberalização por este andar evaporou-se. Agora funciona o descontrolo de preços contra o passageiro.

Ouvi muitos responsáveis dizer: agora é que vêm aí os baixos preços.

A TAP faz o seu marketing. Anuncia uma venda de 20 000 viagens a preços que deveriam passar a ser o real por cerca de 130 a 140€. Poucos tiveram acesso. Sou um privilegiado consegui uma ida e volta. Tentei outra mas já não cheguei lá e olhem que foi nas primeiras horas. Evaporaram-se também as viagens!!.

Os residentes têm agora 60€ de retorno numa ida e volta. Que maravilha!! Antes da chamada liberalização dos céus da Madeira pagavam 180 €, agora com os 60 € pagam 240 e, se for uma viagem na hora, pagarão alguns 340 €

Isto não pode ser. Choca. É contr natura.
Os governos (regional e nacional), com esta dita liberalização, onde funcionam a TAP e SATA em code share (estão a ver!), devem pensar que "liberalizaram" o mercado, sim, mas para estas duas companhias. Instituiram um duopólio, isento de regulação. E duopólio é duopólio não há nada a saber.

Sou pela liberalização, mas primeiro é preciso criar as condições. Sem mercado livre não há concorrência. Os preços não baixam, sobem sempre. É o que se passa. E se assim é e se não aparecem outras alternativas e, já se sabia que não estavam alternativas sobre a mesa, "a liberalização" tinha de ser condicionada, controlada e faseada. Devia ser o início do processo apenas.

O Governo regional apostou cegamente nesta política e negociou uma pésima situação para os residentes mas também para todos os que querem ou precisam de ir à Madeira em viagens não organizadas, porque para essa viagens há um pacote de baixo preço com hotel incluido. É outro mundo. E esse admito que tenha colhido benesses deata abertura de linhas.

E já agora, embora me pareça que deve haver uma protecção aos residentes, seria de toda a utilidade definir o que é residente.

Considera-se residente a pessoa ou também as empresas?

E se se enquadram nesta categoria as empresas e, portanto, os seus empregados e gestores em deslocação em serviço, porque não considerar de igual modo as empresas sediadas fora que à Madeira vão em serviço?

É uma questão que fica, para ser melhor analisada a quando da revisão esperemos muito próxima porque esta situação merece dos políticos uma atenção imediata. Já deviam estar, no terreno, a corrigir o que decidiram

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