2008-06-12
Da caixa de comentários para a ribalta
Anónimo (Luís) comentou 3 post abaixo, na caixa de comentários, que:
«...esquecemos que uns estão com a corda na garganta, esquecemos as tremendas dificuldades de reformados, trabalhadores e pequenos empresários de todos os sectores por causa também desta crise do aumento do preço dos combustíveis mas não nos lembramos que as 4 Petrolíferas estão a ganhar milhões precisamente com esta crise! Eu acho que essas 4 Petrolíferas devem contribuir com parte dos ganhos especulativos - apenas no 1º trimestre deste ano só a Galp à custa deste efeito de stock teve mais 70 milhões de euros de lucro! - para ajudar as empresas a não sufocarem com a crise. Entendo que o Governo deve criar um imposto extraordinário sobre os lucros das Petrolíferas com origem no efeito de stock para financiar o gasóleo profissional. »
Comments:
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Nesta crise dos transportes, quando muitos pediam até medidas contra o normal funcionamento da democracia e a intervenção sobre a Galp, ou a pura e simples renacionalização...
A estratégia conduzida pelo governo, a enorme paciência de que deu mostras, a racionalidade das suas propostas, e sobretudo, o facto de que não teve que recorrer a medidas extremas ou à repressão policial tão amplamente sonhada e pedida por muitos sectores, permitiu uma assinalável, uma enorme vitória que vai constituir um marco na governação com valores e com sensibilidade social.
Foi a vitória da democracia sobre a arruaça.
Tudo ao contrário do desejo dos que, repetidamente, sonharam com escorregadelas repressivas e ou soluções fáceis ao nível da desorçamentação das Contas Públicas e do abandono dos princípios de gestão da coisa pública.
Foi a salvaguarda dos esforços dos portugueses para manterem uma linha de rumo racional.
Finalmente foi gigantesco o contributo que estas actitudes deram para a definição de medidas sociais na Europa e, vejam lá, para o ganho do Sim na Irlanda: É que as imagens da repressão violenta quer em França, quer em Espanha, desgastam a confiança nesta Europa que todos os dias se constroi. Hoje, na Irlanda com o Tratado de Lisboa. Era bom que ganhasse o Sim e o Não fosse derrotado, lá como cá, por KO
A estratégia conduzida pelo governo, a enorme paciência de que deu mostras, a racionalidade das suas propostas, e sobretudo, o facto de que não teve que recorrer a medidas extremas ou à repressão policial tão amplamente sonhada e pedida por muitos sectores, permitiu uma assinalável, uma enorme vitória que vai constituir um marco na governação com valores e com sensibilidade social.
Foi a vitória da democracia sobre a arruaça.
Tudo ao contrário do desejo dos que, repetidamente, sonharam com escorregadelas repressivas e ou soluções fáceis ao nível da desorçamentação das Contas Públicas e do abandono dos princípios de gestão da coisa pública.
Foi a salvaguarda dos esforços dos portugueses para manterem uma linha de rumo racional.
Finalmente foi gigantesco o contributo que estas actitudes deram para a definição de medidas sociais na Europa e, vejam lá, para o ganho do Sim na Irlanda: É que as imagens da repressão violenta quer em França, quer em Espanha, desgastam a confiança nesta Europa que todos os dias se constroi. Hoje, na Irlanda com o Tratado de Lisboa. Era bom que ganhasse o Sim e o Não fosse derrotado, lá como cá, por KO
Caro mferrer o link que aqui deixou com o seu nome não leva ao seu blog como seria suposto. Para isso necessita de emendá-lo pois em vez de homemmar.blogspot.com é necessário colocar o endereço correcto homem-ao-mar.blogspot.com.
Obrigado pela visita.
RN
Obrigado pela visita.
RN
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1134425.html
Porta-voz dos camionistas é militante activo do PSD
António Lóios, o auto-intitulado porta-voz da comissão de camionistas responsável pela paralisação nacional da última semana, tem uma carreira política intimamente ligada ao PSD, segundo apurou o Diário Económico. O que confirma as acusações que lhe têm sido dirigidas por parte de vários membros da direcção da ANTRAM.
Jaime Martins Alberto Lóios entrou para o Partido Social-Democrata logo em 1974. Primeiro como 'jota' e depois como um dos seus militantes mais activos. Filho de um maquinista da CP e de uma operária de uma tabaqueira, ambos comunistas, o jovem decidiu seguir o seu próprio percurso profissional e político. Licenciou-se em engenharia informática e seguiu as tradicionais etapas de ascensão partidária. Foi membro da Assembleia Municipal de Arraiolos (de onde a sua família é natural) pelo PSD na década de 90 – durante a presidência de Jerónimo Lóios, o seu primo comunista com quem não fala. Foi membro da direcção do PSD de Évora. E, recentemente, fez parte da comissão de honra da candidatura de Fernando Negrão à presidência da câmara de Lisboa.
No último mês, foi o director de campanha de Mário Patinha Antão nas eleições internas do partido. Patinha Antão convidou-o por indicação de "amigos comuns", mesmo sem o conhecer pessoalmente. "Ele aceitou logo", conta o deputado ao Diário Económico, reconhecendo-lhe "grande competência" nesse cargo.
A relação de Lóios com os camionistas e transportadores não é directa. O engenheiro não é, nem nunca foi, camionista ou possuiu qualquer empresa nesta área. Apesar de ter familiares que o são.
Nos últimos anos, Lóios tem trabalhado como representante português de um grupo espanhol na área das energias renováveis. Neste momento, António Lóios está a ponderar criar uma associação de defesa de pequenos empresários ligados às mais diversas áreas de actividade.
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Porta-voz dos camionistas é militante activo do PSD
António Lóios, o auto-intitulado porta-voz da comissão de camionistas responsável pela paralisação nacional da última semana, tem uma carreira política intimamente ligada ao PSD, segundo apurou o Diário Económico. O que confirma as acusações que lhe têm sido dirigidas por parte de vários membros da direcção da ANTRAM.
Jaime Martins Alberto Lóios entrou para o Partido Social-Democrata logo em 1974. Primeiro como 'jota' e depois como um dos seus militantes mais activos. Filho de um maquinista da CP e de uma operária de uma tabaqueira, ambos comunistas, o jovem decidiu seguir o seu próprio percurso profissional e político. Licenciou-se em engenharia informática e seguiu as tradicionais etapas de ascensão partidária. Foi membro da Assembleia Municipal de Arraiolos (de onde a sua família é natural) pelo PSD na década de 90 – durante a presidência de Jerónimo Lóios, o seu primo comunista com quem não fala. Foi membro da direcção do PSD de Évora. E, recentemente, fez parte da comissão de honra da candidatura de Fernando Negrão à presidência da câmara de Lisboa.
No último mês, foi o director de campanha de Mário Patinha Antão nas eleições internas do partido. Patinha Antão convidou-o por indicação de "amigos comuns", mesmo sem o conhecer pessoalmente. "Ele aceitou logo", conta o deputado ao Diário Económico, reconhecendo-lhe "grande competência" nesse cargo.
A relação de Lóios com os camionistas e transportadores não é directa. O engenheiro não é, nem nunca foi, camionista ou possuiu qualquer empresa nesta área. Apesar de ter familiares que o são.
Nos últimos anos, Lóios tem trabalhado como representante português de um grupo espanhol na área das energias renováveis. Neste momento, António Lóios está a ponderar criar uma associação de defesa de pequenos empresários ligados às mais diversas áreas de actividade.
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