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2008-06-12

 

Tolerância excessiva custos acrescidos

Os transportadores rodoviários têm um problema grave. Talvez excessivo para que o possam suportar por isso é necessário que o Governo procure encontrar algum remédio mesmo conjuntural enquanto não for possível atacar mais a fundo as causas - o custo dos combustíveis.
Foi o que o Governo fez negociando com a Antran. Mas o lock out não foi declarado pela Antran e nada garante que os acordos hoje conseguidos pelo MOPTC e esta associação ponham os camiões a andar.
Por outro lado os patrões dos transportes rodoviários cortam estradas, ameaçaram e impediram quem queria trabalhar, incendiaram camiões como represália e riem-se nas barbas das forças de segurança da impunidade com que afrontam o país. O problema não é tanto (apesar de não deixar de ser um problema sério) tratar-se de um desrespeito pela lei é que não é um desrespeito qualquer, é a ameaça de paralização do país e de uma gravíssima situação política e social.
O Governo reagiu com uma tolerância de santo o que não seria de todo grave se isso não desse asas à chantagem e não obrigasse a negociar e a resolver os problemas em pior situação.
Claro que o Governo não deve cair no extremo oposto que alguns sugerem e percebe-se com que objectivo, e que seria o de declarar o estado de excepção no país ou de reprimir desproporcionadamente. Mas quanto mais tarde recorrer à firmeza na imposição da lei mais difícil será impô-la e maiores os custos poderá ter de suportar.

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