2008-07-15
O Governo e as Promessas
Não é a primeira vez que este governo (bem como todos quantos lhe antecederam) não cumpre as promessas feitas ou no programa eleitoral ou nas negociações com os parceiros sociais.
Mas será muito descaramento que, depois de tantos anos a perder poder de compra, fique mais uma promessa tão básica por cumprir, com a balança a pender sempre para o mesmo lado.
Muito recentemente disse o governo pela voz do Ministro das Finanças que este ano (2008) era aquele ano "fetiche", aquele em que não iria haver perda de poder de compra.
Isso foi dito e redito antes das negociações, durante as negociações com os sindicatos da Função Pública.Por conseguinte, deve cumprir essa mensagem/Promessa que foi fazendo passar.
É evidente que já tem os seus defensores (Prsidente da CIP e certamente s/aliados) a dizer que o governo não tem margem para isso, ou seja, para devolver o poder de compra já perdido.Mas será muito descaramento que, depois de tantos anos a perder poder de compra, fique mais uma promessa tão básica por cumprir, com a balança a pender sempre para o mesmo lado.
Comments:
<< Home
João Abel Freitas,
Permita-me discordar de si. A queda do poder de compra, o decréscimo do crescimento económico dependem de factores que escapam ao domínio nacional. Ou será que o governo português é também responsável pelas mesmas circuntâncias que se vivem no resto da Europa?O mundo não acaba na fronteira com Espanha e na linha de água do oceano Atlântico. Sofia
Permita-me discordar de si. A queda do poder de compra, o decréscimo do crescimento económico dependem de factores que escapam ao domínio nacional. Ou será que o governo português é também responsável pelas mesmas circuntâncias que se vivem no resto da Europa?O mundo não acaba na fronteira com Espanha e na linha de água do oceano Atlântico. Sofia
Sofia,
Estou de acordo consigo em geral.
Apenas junto, para debate, que os efeitos da crise se repartem de forma muito desigual.
Assim, porque razão não se procede a um reajustamento, qualquer que ele seja?
Além disso, nenhuma teoria prova que é o aumento dos salários que explica a inflacção. E ainda é o consumo que explica grande parte da evolução Do PIB.Logo!!
João Abel de Freitas
Estou de acordo consigo em geral.
Apenas junto, para debate, que os efeitos da crise se repartem de forma muito desigual.
Assim, porque razão não se procede a um reajustamento, qualquer que ele seja?
Além disso, nenhuma teoria prova que é o aumento dos salários que explica a inflacção. E ainda é o consumo que explica grande parte da evolução Do PIB.Logo!!
João Abel de Freitas
João Abel Freitas,
Compreendo e concordo, os efeitos da crise repartem-se de forma desigual, aliás mesmo sem crise os efeitos do crescimento também não eram equitativos. Quanto à inflacção...não sei, o aumento dos salários leva a um aumento do consumo, se este se sobrepuser à oferta levará a aumento de preços...Olhe não sei, é um belo quebra-cabeças. Sofia
Enviar um comentário
Compreendo e concordo, os efeitos da crise repartem-se de forma desigual, aliás mesmo sem crise os efeitos do crescimento também não eram equitativos. Quanto à inflacção...não sei, o aumento dos salários leva a um aumento do consumo, se este se sobrepuser à oferta levará a aumento de preços...Olhe não sei, é um belo quebra-cabeças. Sofia
<< Home