2008-08-28
Vejam lá ... que produção é esta?
Quem o diz é José Alho, dirigente da Associação Sócio-Profissional da GNR. Vamos aos números:
Se a estes números juntarmos os do SEF e da PJ obtemos o rácio de 4,5 agentes por cada mil habitantes. A Espanha só tem 2,4 agentes por cada mil habitantes.
Muita é a matéria para pensar.
Este governo que tem vindo a mexer em muita coisa ainda não conhece este acumulado de erros de sucessivos governos que urge mexer para bem do País? Da nossa melhor segurança e dos nossos bolsos. Irá cair na tentação de admitir mais agentes, a não ser para certas funções altamente qualificadas? Dois terços de agentes fora das funções em actividades a executar por outras pessoas com outras qualificações não é concebível.
De resto, a logística técnica faz parte das instituições de todo o Mundo e também os sistemas de informação e informatização, tanto nas polícias como nas forças armadas, estado, empresas, etc. Não vejo porque em Portugal deverá ser diferente.
Na Alemanha, acompanhei uma vez uma pessoa de família que foi fazer queixa do roubo do seu carro e foi atendida na polícia por um agente fardado mais idoso que encaminhou o processo e registou tudo no computador. Via-se que o homem já não era muito próprio para andar na rua, pelo que fazia trabalho burocrático. Acontece cá o mesmo na Direcção de Trânsito.
O exército português nas colónias foi, sem dúvida, aquele que combateu em tempos modernos com unidades mais ligeiras e mais desprovidas de burocracias, logística, etc. Mesmo assim, praticamente só um pouco mais de metade do pessoal era mesmo combatente. Os outros tratavam da lagística, etc. Nas forças amaericanas o rácio é ainda menor para o número de combatentes.
Jornalblog A Luta
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