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2008-09-03

 

Barak Obama


O candidato do Partido Democrático gera paixões. Nos EUA, evidentemente, mas também aqui e na Europa. Ou talvez por todo o mundo. Há boas razões para isso. Não apenas por ser negro o que já seria muito. Mas por ser um negro que vem da classe média baixa. E por ser um "liberal", um progressista como se diria aqui. Por ter estado contra a guerra do Iraque quando isso era uma "má jogada política". E por ter trocado uma carreira profissional financeiramente auspiciosa em Nova York por um emprego numa associação dedicada à militância pela causa dos marginalizados nos guetos afro-americanos de Chicago. Pela seriedade de métodos que defende (e usa) na luta política. E, e... claro está, pelo contraste que tudo isto faz com os "valores" da era Bush. Os "valores" do belicismo, dos Guantanamo e Abu Ghraib, do obscurantismo, do creaccionismo elevado a ciência.

Obama aparece assim no panorama político norte-americano como um oásis no deserto do Kalahari.

Confundir a onda Obama com um tsunami que varresse dos Estados Unidos um pretenso "reino do mal" não passaria de tolice. Mas a onda Obama trouxe ao de cima muito do que a sociedade americana tem de melhor e constitui uma inspiradora esperança numa sociedade que há muito deixou de acreditar na seriedade da política. A onda Obama não deixará de contribuir para um mundo melhor. Ainda que só um pouco.

Comments:
Falta-lhe a ARA no CV, cá para meu gosto, mas... foi o que conseguiram arranjar,
 
Com a ARA no CV tava feito. RN
 
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