2008-09-30
O que faltou a este 1º plano Paulson
"o não" do congresso, se eu estivesse nessa onda de Deus, aceitaria como uma "boa coisa" e não estando também vou nela q.b.
Mas o plano Paulson equivale a "um entusiasmo" para que, de futuro, se pratiquem os mesmos disparates e outros planos Paulson venham a ser necessários.
Vamos à matéria. O Estado tem de intervir, mas tem de interromper, de uma vez por todas, o ciclo de favorecimento aos infractores. Ora, este plano americano era um chapéu de protecção aos infractores: retirava os "activos tóxicos" das empresas e davá-lhes a febra para continuarem a fazer mais do mesmo.
Um plano minimamente sério tem de punir os infractores. E quem foram? Os gestores e os accionistas das empresas em crise fundamentalmente. Há outros como as empresas de rating, os vendedores de accções a descoberto, mas estes são infractores de 2ª. Já não o são os reguladores e os Bancos Centrais nomeadamente o FED que desde 2001 desempenhou um papel crucial de favorecimento em todo este processo à criação de "produtos inovadores" financeiros nesta teia complexa.
As intervenções na Europa e que já são muitas e, de certeza, vão continuar, estão a avançar por um caminho diferente do plano Paulson, pois não compram apenas "os activos tóxicos" mas todos os activos para vir a geri-los de forma melhor.