2008-09-12
Ontem foi dia de debate de leis penais
Quase em simultâneo RTP e SICn pôem no ar duas entrevistas sobre as leis penais. Na RTP, Maria José Morgado (MJM) e na SIC, Noronha do Nascimento (NS).
Optei por ouvir MJM até porque já tinha ouvido e tinha optado ouvir. Ainda dei um salto à SIC, mas apreendi pouco.
Retive duas ideias de toda a entrevista, para além da grande defesa que MJM faz da sua "corporação" - os melhores, os mais dedicados, os que dão a camisola. Fechando os olhos a esses exageros tão generalizados, (pois felizmente há gente assim em todos os ramos, como há gente da mais perversa também, donde a área de actuação de MJM não é, com certeza, diferente) as duas ideias que me impressionaram foram a de constatar que, na opinição da directora do DIAP de Lisboa, as novas leis incentivam o crime: "a liberttação automática de reincidentes é uma mensagem de brabdura para quem pratica crimes" e a problemática de que há maus aplicadores das leis existentes: "mais do que de boas leis, precisamos de bons aplicadores, mas é preciso que a lei não estorve".
MJM não acredita que a nova lei das armas seja uma arma adequada na correção do que estará mal nas leis penais.