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2008-10-07

 

As "finanças" de Alberto João em depressão

Quando a ministra das finanças de Durão Barroso, à altura a drª Manuela Ferreira Leite, impôs o endividamento zero às Regiões Autónomas, o governo de Alberto João Jardim, exactamente para tornear este constrangimento financeiro dos gastos, fabricou uma saída "airosa" para poder continuar a financiar a sua obra de betão e de subsídios vários, através de sociedades de desenvolvimento, empresas de capitais públicos regionais.

Em pouco tempo, segundo a auditoria do Tribunal de Contas, estas 4 empresas em conjunto com a Empresa Parques Empresariais acumulam uma dívida de 515 milhões de euros que vai ter grandes encargos futuros na Região: Dívida das SD vai custar 867 milhões até 2032.

Segundo o DN Lisboa de hoje, de que não há link disponível, o TC recusou visto a um empréstimo de 125 milhões que seria para injectar nessas sociedades de desenvolvimento, que de desenvolvimento têm pouco, pois não geram praticamente receitas. Uns tantos elefantes brancos, alguns dos quais o mar de vez em quando se encarrega de tomar-lhes o pulso como a marina da Calheta, etc.

Anote-se que as finanças públicas regionais começam a enfrentar uma situação crítica e é preciso recordar que Sousa Franco, então ministro de Guterres, perdoou uma grande fatia da dívida acumulada, na altura um perdão de cerca de 120 milhões de contos (600 milhões de euros), como base para um relançamento são das finanças regionais na base da instituição pela primeira vez de uma lei de finanças regionais.

Afinal, de sã pouco foi a evolução posterior!

Comments:
Ele engana o povo da Madeira com o nosso dinheiro que estes governos "cubanos" não têm pejo nenhum em lhe dar. Neste aspecto reconheço só o Sócrates (que aprecio pouco) lhe fez frente.
 
Quem é Jardim? Quem lhe deu palco?
Quem lhe deu money? Quem bate no peito sobre estas questões?Pensem na resposta.
 
É MENTIRA: o Tribunal de Contas não recusou o visto a um empréstimo de 125 milhões às sociedades. Tal operação não carece de visto do tribunal, mas do avale do governo regional que o autorizou, conforme consta do Jornal Oficial da Região de há quase um ano (Dezembro de 2007).
Onde é que o PUXAPALAVRA foi inventar esta história da recusa do visto? Haja rigor.
 
É MENTIRA: o primeiro-ministro António Guterres pagou 110 milhões de contos da dívida da Madeira, ou seja, 550 milhões de euros. Os cubanos quando falam da Madeira só dizem asneiras...
Deixem o Sousa Franco em paz. Quem chefiava o governo e decidiu foi Guterres.
 
É uma transcrição do relatório do Tribunal de contas saido recentemente e disponível no Site do TC.

Só hoje li o comentário que tenta desmentir a minha afrimação e outro que me chama "cubano". Se quem me chama de cubano também é da Madeira passamos a ser dois então cubanos.
3.6.2. Capacidade para fazer face ao serviço da dívida

Dado o alargado período de carência dos empréstimos em causa, o GR nunca foi chamado a
executar os avales concedidos. Contudo, a situação económico-financeira em que estas
sociedades se encontram (evidenciada na análise realizada no ponto 3.1) poderá trazer, caso
não seja encontrada uma solução atempada, graves complicações no cumprimento do plano
de pagamento das suas dívidas à banca e, consequentemente, conduzir à necessidade da
liquidação de tais dívidas pelo GR.
Nesse sentido, e face à insuficiência dos seus resultados operacionais, o GR procurou financiar estas sociedades através da assinatura, em 20/12/2007 (com efeitos retroactivos a 1 de
Janeiro), de diversos contratos anuais “de prestação de serviços inerentes à disponibilização
de espaços infra-estruturados de acesso público, gratuito e ilimitado”, renováveis por
períodos iguais e sucessivos.

A 7 de Março de 2008, nos termos das decisões n.os 4/FP/2008, 5/FP/2008, 6/FP/2008 e

7/FP/2008, foi recusado o visto a estes contratos e, em Maio de 2008,corriam os seus termos os recursos apresentados pelo GR.

FONTE:

Relatório n.º 6/2008 – FS/SRMTC

Auditoria ao financiamento das Sociedades de

Desenvolvimento e da empresa “Madeira Parques

Empresariais, SA” - 2006

Processo nº 01/08 – Aud/FS

João Abel de Freitas
 
Parece de propósito mas ainda esta semana o dr. Alberto João Jardim veio admitir que a Madeira vive uma situação financeira grave. Falta acrescentar que a mesma não foi criada a partir da nova lei de Finanças das Regiões Autónomas que só entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2007. A coisa é acumulada e as Sociedades de Desenvolvimento (SD)um "cancro" em fase terminal. Quatro SD'S para um território com uma área inferior ao concelho de Sintra?
Quem ganhou com estes disparates de investimento sem retorno só para inaugurar, inaugurar, construindo-se, p.e. Centros Cívicos que estão fechados, etc etc.
O lobby do alcatrão, claro. E o futuro que se lixe. Mas pasme-se! Os Açores socialistas também foram atrás desta criação e lá têm as suas SD's. Ainda bem que o Tribunal de Contas, apesar da desgraça, começou a meter esta gestão na ordem. E que belos tachos oferecem estas SD's!
Sofia
 
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