2008-10-14
No combate à crise há planos para muitos gostos
No entanto, há um plano que até mereceu referência positiva do Prémio Nobel da economia deste ano, aliás anunciado ontem, o economista e professor Paul Krugman. Esse plano é o de Gordon Brown.
O que tem este plano de especial?
Uma característica que o distingue de muitos outros, por exemplo do americano que se traduziu na compra dos "activos tóxicos".
O apoio do Estado britânico aos bancos que o solicitarem - injecção de dinheiro fresco - implica entrada no capital, um modelo de intervenção que se aproxima do usado pela Suécia na crise financeira interna de 1992.
Em concreto, o Royal Bank of Scotland, um dos bancos a intervencionar a pedido, deverá ser injectado com um montante até 20 milhões de libras por um aumento de capital subscrito pelo Estado e privados. O Estado deverá ficar com cerca de 60% do capital e as acções preferenciais do Estado receberão um dividendo fixo anual de 12%, com obrigação do adminstrador executivo sair no imediato, o presidente sair em Abril e a restante administração não receber prémios.
Numa intervenção deste teor reconhece-se alguma ética.