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2008-11-11

 

Ataturk mais que Maomé

Assinalando o nascimento de Kemal Ataturk (que significa "pai dos turcos") em 10 de Novembro de 1838, o Público de ontem ocupa uma página com uma fotografia da sua carismática figura e alguns dizeres que me espantaram e no fim transcreverei.
Antes disso para os mais ignorantes (sem ofensa, afinal todos somos sumamente ignorantes neste ou naquele domínio) informo que Ataturk é o grande herói dos turcos e merecidamente. Já menos católico, a meu gosto, é a profusão de fotografias, estátuas, esculturas por todo o país para qualquer canto que nos viremos. Mas não é apenas uma política estatal, a população venera e trás a sua imagem nos mais variados locais de trabalho ou em sua casa e em objectos de uso corrente.

Ataturk o herói da guerra que salvou a Turquia, empreendeu uma reforma, na cultura e nos hábitos, que ainda hoje custa a admitir como foi possível. Substituiu alfabeto árabe pelo latino, decretou (no início do século XX) o ensino obrigatório, adoptou códigos europeus para a Justiça, proibiu o véu que tapava a cara, trouxe a golpes de ousadia (e de força) a Turquia em decadência desde o esplendor dos séculos 17 e 18 para a Europa moderna do século 20. Mas a Turquia voltou a abrandar o passo para a modernidade e o Islão e seus véus disputa hoje a partir do Governo a supremacia laica.
O Público garante que é dele a frase: " O islão, essa absurda teologia de um beduino amoral, é um cadáver podre que envenena a nossa vida".

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