2008-11-02
A entrevista de Ferreira Leite ...
... Só demonstra, em diversos domínios da governação, que se chegasse ao poder seria um autêntico horror para o País nestas questões básicas.
No tocante aos imigrantes considera-os apenas tolerados. Estão cá para preencher a mão de obra que falta, mas, à primeira crise, o melhor é despachá-los. Um conceito muito exclusivo em termos societários, de imigrante em que a sua dimensão como pessoa humana é tida como marginal. Como trabalhador não tem que usufruir de idêntica situação a um natural. Dizer que o investimento em obras públicas só reduz as taxas de desemprego em Cabo Verde e na Ucrânia é, no mínimo, ofensivo e encaixa-se na forma de ver a pessoa do imigrante na linha que se definiu.
Mostrou estar arreigada a um "conceito de família" da Idade Média, que já entrou há muito em falência. E a própria vida assim o demonstrou. Até me parecia que Ferreira Leite estava habilitada para atender e interiorizar essas mudanças, essa mudança de conceito tradicional de família. Mas não. A vida, afinal, não lhe trouxe nada. Por isso, leis do divórcio, tratamento da realidade gay, só mesmo numa linha "de repressão", à antiga.
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A dama portuguesa (de ferro corroído) vem do século passado ou talvez até do anterior. Nada aprendeu com a vida. Que vá ao psiquiatra!!
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