2008-11-11
Qual o limite da esperança?
Tão longe O está de B que mil letras o alfabeto tivesse não chegariam para vencer a abissal diferença. A esperança está à altura das necessidades. Mas estarão as condições criadas à altura das dificuldades?
Não ponho a fasquia do desempenho de Barak Obama lá em cima, nas nuvens. E mesmo que Obama, por absurdo, tivesse tomado para si todos os grandes e contraditórios objectivos políticos que são os dos seus admiradores Obama apenas detém uma parte, ainda que importante, dos meios para empreender as grandes mudanças que dele as muitas Américas esperam.
Há dois factores que empurram o projecto da ingente justiça social: a necessidade dela, premente, massiva e um movimento militante de milhões de americanos, especialmente de jovens, ainda que sem o cimento essencial de uma organização consistente.
Trazer a fasquia da esperança do abismo bushiano até o rés-do-chão-que-pisamos será já muito mas tavez Obama Hussein a queira e consiga levantar acima da cabeça.
Não olho lá para cima para as nuvens porque colocar a fasquia do obanismo aí obrigaria a descolar os pés da terra o que sendo desculpável aos jovens é insensato a quem já viu mais mundo.
A América de Obama poderá voltar a ser aquela América, que se ergueu em 1929 e deslumbrou o mundo ao atravessar grande parte do século XX como quem desbrava os caminhos do céu. Sem esqueçer as manchas tenebrosas da caminhada com a destruição a tiro do forte movimento sindical, os linchamentos da Ku Klux Klan, a imposição a seu serviço de ditaduras odiosas em meio mundo.
As dificuldades que Barak enfrenta são quase tão grandes quanto as necessidades do povo americano em as vencer, quase tão grandes quanto a esperança que levantou do chão e esvoaça por cinco continentes.
Não ponho a fasquia do desempenho de Barak Obama lá em cima, nas nuvens. E mesmo que Obama, por absurdo, tivesse tomado para si todos os grandes e contraditórios objectivos políticos que são os dos seus admiradores Obama apenas detém uma parte, ainda que importante, dos meios para empreender as grandes mudanças que dele as muitas Américas esperam.
Há dois factores que empurram o projecto da ingente justiça social: a necessidade dela, premente, massiva e um movimento militante de milhões de americanos, especialmente de jovens, ainda que sem o cimento essencial de uma organização consistente.
Trazer a fasquia da esperança do abismo bushiano até o rés-do-chão-que-pisamos será já muito mas tavez Obama Hussein a queira e consiga levantar acima da cabeça.
Não olho lá para cima para as nuvens porque colocar a fasquia do obanismo aí obrigaria a descolar os pés da terra o que sendo desculpável aos jovens é insensato a quem já viu mais mundo.
A América de Obama poderá voltar a ser aquela América, que se ergueu em 1929 e deslumbrou o mundo ao atravessar grande parte do século XX como quem desbrava os caminhos do céu. Sem esqueçer as manchas tenebrosas da caminhada com a destruição a tiro do forte movimento sindical, os linchamentos da Ku Klux Klan, a imposição a seu serviço de ditaduras odiosas em meio mundo.
As dificuldades que Barak enfrenta são quase tão grandes quanto as necessidades do povo americano em as vencer, quase tão grandes quanto a esperança que levantou do chão e esvoaça por cinco continentes.
Comments:
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Raimundo,
Eu estou feliz pela eleição do Obama.
Mas considerando a situação em que se encontram os EUA, penso que serão mais as vezes em que ele terá de tomar a "decisão menos má" do que as vezes que ele poderá toma uma "boa decisão".
Mas enfim. É nos tempos maus que se percebe a verdadeira fibra de que os homens são feitos.
Eu estou feliz pela eleição do Obama.
Mas considerando a situação em que se encontram os EUA, penso que serão mais as vezes em que ele terá de tomar a "decisão menos má" do que as vezes que ele poderá toma uma "boa decisão".
Mas enfim. É nos tempos maus que se percebe a verdadeira fibra de que os homens são feitos.
Raimundo,
Atenção com as comparações e com épocas passadas.
1929 já foi, agora o mundo é outro.
Com exemplos antigos ainda corremos o risco de fazer analises à PC.
Atenção com as comparações e com épocas passadas.
1929 já foi, agora o mundo é outro.
Com exemplos antigos ainda corremos o risco de fazer analises à PC.
Olá Marco. Obrigadopela visita.Estou de acordo. também vou por aí.
Agradeço também ao anónimo a chamada de atenção. Tenho de ter mais cautela :)
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Agradeço também ao anónimo a chamada de atenção. Tenho de ter mais cautela :)
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