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2008-12-23

 

Opus "Day" e Copus Night

Acho extraordinário que revistas semanais de informação "pesquem" a fotografia de Alberto João Jardim para capa elegendo-o, a par de outros nomes nacionais e internacionais, como uma das figuras que se destacou em 2008 (não sei porquê..ele não fez rigorosamente nada e tudo o que disse tem barbas de décadas) e esqueçam Carlos César, o presidente da região autónoma dos Açores, que ganhou uma maioria absoluta e criou um Estatuto Político Administrativo, primeiro ponto de discórdia entre Belém e São Bento.

Provavelmente, existem várias justificações. O dr. Jardim vende-se para o bem e para o mal. Cada vez menos, é certo, mas a imagem criada ainda faz espuma. Escancara a porta de tal maneira que leva na cabeça com as canas dos foguetes que rebenta.

Mas alguém sabe, por exemplo, o que se passa no parlamento açoriano? Alguém conhece o regime de incompatibilidades dos seus deputados, alguém se preocupa que os jornais regionais e nacionais não cheguem às nove ilhas?

Há uns anos, quando Mota Amaral era lider do governo dos Açores, contava-se uma anedota engraçada e que, passados tempos, continua a suportar a legenda em relação à Madeira. Ei-la.

"Qual é a diferença entre a Madeira e os Açores?, perguntava-se.
Resposta: "Mota Amaral professa a Opus Day (Dei) e Alberto João Jardim a Copus Night".

Esta comparação crivou os madeirenses. E assim continuamos...como se uns vivessem bêbedos e outros beatificados...andam já 30 anos.
Comments:
Exactamente a grande "farra". Mota Amaral orientou os Açores para a contemplação (Opus Dei)e daí retirou grossos lucros políticos. Jardim, analfabeto de tradição fascista, embora com algumas competências políticas, não se soube orientar, não soube ancorar-se em algo como a maçonaria. Podia ter perguntado a Marcelo por onde ir.
 
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