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2009-01-08

 

A cirrose de Lula da Silva


Cavaco Silva, na qualidade de primeiro ministro português, disse, um dia, que gastava só cinco minutos a ler os jornais (incluindo, provavelmente, neste "timing" as "news" estrangeiras, sobretudo económicas). Um autêntico Speedy Gonzales, ratinho conhecido no Brasil como o "Ligeirinho". A isto chama-se educação cívica em formato rápido.
Mas Lula da Silva, o presidente do Brasil, conseguiu ser mais criativo. Simplesmente garantiu com a sua voz rouca que não lê jornais porque é coisa que lhe faz mal ao fígado. Eu que pensava, graças ao google, que os responsáveis pela doença estavam relacionados com o abuso de álcool, o uso de certos medicamentos, a exposição a certas substâncias químicas, infecções (incluido as hepatite B e C), doenças auto-imunes (incluindo a hepatite auto-imune crónica), obstrução do canal biliar, obstrução persistente do fluxo de sangue procedente do fígado (como na síndroma de Budd-Chiari), perturbações cardíacas e vasculares, deficiência de alfa1-antitripsina... mas os jornais?
Presidente, ler não é comer. Nem beber. Tocar nos jornais não infecta. Ninguém o obriga a mastigar e engolir as páginas da imprensa escrita. Sinceramente, só tenho pena dos assessores que lhe fazem o resumo das noticias diárias. Vão morrer cedo e de cirrose.

Mas já percebi. O ideal seria aplicar uma terapia preventiva, calar os jornalistas brasileiros. Lula já se esqueceu como chegou a presidente.

Que raio. Porque será que os países com longas ditaduras não sabem viver em democracia? Nota-se que, de vez em quando, soltam-se-lhes os tiques da herança. Até dá arrepios porque começam sempre pela chatice que é viver com liberdade de Informação e de expressão.

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