2009-01-14
Meias verdades ...meias mentiras
Do caso BPN, duvido que alguma vez o cidadão comum venha a ter uma ideia do quanto foi o montante do "desfalque". Utilizemos este termo por ser o mais compreensível, pois toda a gente sabe o que é um desfalque. E com mais ou menos rigor o que se passou no BPN é ao fim e ao cabo algo de parecido, mais grave embora.
Diz a imprensa e continua a dizer que, quando o Governo interveio, havia um "buraco" de 700 milhões de euros. Apontou-se aquele número que nada tem a ver com a realidade, que era bem mais negra.
No entanto a situação prossegue e ninguém nos diz quanto foi apurado. A Caixa Geral de Depósitos, o Banco de Portugal deveriam de vez em quando dizer algo do que se passa, mas nada. Contudo continua a ouvir-se dizer que o BPN segue a mesma política de Oliveira Costa. isto sem exagero, porque se o BPN agora gerido pela CGD oferece melhores condições do que quem o gere, pouco se compreende. Mas prosseguindo...
Parece que António Franco, antigo director de operações do BPN e pessoa de extrema confiança de Oliveira Costa está numa de colaborar com a justiça (ver
Administrador do BPN colabora com a justiça) Resta perguntar, porque estas coisas nunca são lineares: trata-se de uma estratégia concertada com quem?