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2009-01-02

 

A Mensagem de Ano Novo do Presidente

Não ouvi a Mensagem de Cavaco Silva ao vivo. Estava no cinema a ver "Austrália", filme muito longo para tão pouco cinema.

Depois imprimi, li e reagi: vago, embora as opiniões em meu redor de quem a ouviu ao vivo, fosse a de que a mensagem se traduzia no envio de recados a muita gente: aos políticos, as partidos, aos professores, ...

Pensando melhor, Cavaco Silva centrou-se no que se esperava. Colocou a tónica na crise, abordando-a contudo de luva branca face aos responsáves políticos portugueses.

Disse-o relativamente bem, com exagero de "devos", mas sem apontar prioridades, sem se comprometer a não ser muito vagamente. Neste campo, deveria ter sido mais afirmativo: por exemplo, nada disse sobre o refinanciamento da economia, das empresas e dos cidadãos, quando se trata da questão vital do momento. É preciso "falar verdade" da crise, disse, mas não cumpriu exactamente isto. Um presidente especialista da matéria tinha obrigação de usar esses seus conhecimentos, e adaptá-los às funções de Presidente e o momento oportuno era este.

Nesta abrangência de abordagem dos problemas, com realce para o défice externo (Cavaco Silva já alertara sobre a crise económica nacional em momentos anteriores), o Presidente chega atrasado. Perdeu-se em demasia com o Estatuto dos Açores, sem benefícios para o País desta "contenda".

Daí que a mensagem mesmo positiva, saiba a pouco num primeiro dia do ano que surge enroupado de vestes muito negras. Por alguma razão as bandeiras negras têm o significado que têm


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