2009-01-14
Um debate Alegre no Parlamento
Do que se precisa é de uma actuação política mais objectiva, mais fundamentada, mais esclarecedora, onde se mostrem as diferenças, as limitações, a graduação de etapas. Uma actuação política sobretudo com intervenções sérias e não de jogos políticos. Isto é pedir muito. Ninguém vai por aqui. E concluo para minha tristeza que os interesses em confronto não se defendem com este tipo de comportamentos.
Mas desviei um pouco o assunto. Hoje o tema do debate Governo/Parlamento é a saúde, cuja ministra é Ana Jorge que foi apoiante de Alegre e a imprensa não deixa de "revelar" que o tema escolhido agrada a Alegre.
Pôs alguma água na fervura da ebulição provocada por Correia de Campos, mas pelo que tenho ouvido e presenciado, os passos dados são muito pequeninos: as esperas continuam, intervenções que se deveriam fazer ao fim de seis meses em certos hospitais, fazem-se ao fim de dezasseis depois com perigo de vida nestes atrasos, etc , etc.
A.C
Não é chamar-nos de parvos o que fez a comissão parlamentar chamando o vigarista mor para depôr. Mas para depôr sobre quê? Afinal Maria de Belém Alegre pretende o quê? E todos os partidos que alinharam? Querem justificar a sua subsistência financiados pelos dinheiros públicos. É escandaloso. Constituam antes um partido da abstenção militante.
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