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2009-02-10

 

Há horas infelizes, Dr. António Costa


O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, defende a instalação de uma unidade hoteleira no local do Tribunal da Boa Hora.
António Costa afirma que «não se vive de memórias».

Vamos, então, branquear os senhores juízes dos Tribunais Plenários do período fascista e os julgamentos políticos do Tribunal da Boa Hora, enterrar os advogados da oposição como Salgado Zenha, Jorge Sampaio, José Carlos Vasconcelos, Mário Soares, entre muitos outros. E, pronto, está resolvido. Vira-se a página. Melhor, rasga-se. Até o passado centenário deste antigo convento.

Como se faz noutros países - exemplo da Suécia que tem uma cadeia transformada em hotel de luxo mas que conservou a memória - um projecto de turismo não é incompativel com a história do mesmo espaço. É preciso que se queira.

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Comments:
A política dos extremos. Ou tudo como "está", mentira, porque os senhores juízes nem querem que se fale dos seus colegas fascínoras, presidentes dos ex-Tribunais Plenários, ou tudo virado para um hotel TOPO de gama.

Há milhentos exemplos, no mundo, de compatibilidade das duas ópticas. Há turistas no mundo inteiro apreciadores e sequiosos deste saber. Estudem e porque "entre bolas para cá e bolas para lá", o que reina é a ignorância e um penasamento fechado, retrógrado. Senhor Presidente de Câmara, Senhor Ministro, Senhores Juizes e outros agentes de Justiça e Senhores Políticos de todos oa matizes, antes de abaixos assinados parvos estudem e interiorizem o que se faz lá fora de vantojoso. E o que se passa com movimentos como Não apaguem a memória? Nada dizem? Já sobre Peniche foi o que se viu.
 
Não ligando muito às razões dos Juízes, que normalmente estão contra tudo o que não seja por eles decidido, penso que era de preservar esse espaço, pela sua história. Esse e outros, como a sede da Pide, que não deveria ter levado o fim que levou.
 
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