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2009-02-11

 

Jovens de Tel Aviv 85% à esquerda?

A par de uma inflexão à direita há, na heterogénea sociedade israelita, fenómenos em sentido oposto como revela Alexandra Lucas Coelho, nas suas excelentes reportagens disponíveis no seu blog.
Regista ela aqui o caso de Dov Hanin que quando há três meses se candidatou à câmara de Televive conseguiu contra todos os outros partidos coligados a performance de 35%. E, talvez o mais promissor, 85% entre os eleitores com menos de 35 anos.
É que Dov Hanin, advogado, 50 anos, neto de rabinos da Bielorrússia e pai de três filhos, se tem posições de atirar para o Muro das Lamentações os sionistas mais convictos têm também o poder de, virando costas ao belicismo de Israel, atrair muitos dos seus jovens.

Destro na metáfora “ explica o seu não-sionismo assim:
"Uma pessoa está a afogar-se no mar. Tem o direito de trepar para cima de um pedaço de madeira com uma pessoa lá em cima? A minha resposta é: sim, absolutamente. Mas tem o direito de deitar ao mar a outra pessoa? A minha resposta é: não, absolutamente. Essa é a diferença entre mim e um sionista."
Não questiona a fundação de Israel:
"Os judeus foram vítimas de uma tragédia imensa no século XX. Têm o direito de se autodeterminar. O que não têm é o direito de discriminar os árabes. Portanto, se Estado judaico quer dizer autodeterminação, sim, se quer dizer discriminação nacional, não."
Diz-se comunista e dizem que se tal não dissesse mais votos teria. Mas estará o seu comunismo distante 3.000 quilómetros do de cá, tanto como Portugal de Israel?

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