2009-04-13
A aliança de esquerda em Lisboa?
Sim. Mas quase impossível.
O distanciamento entre as esquerdas é enorme. Nada as une, nem mesmo o perigo quase certo de que é mais uma batalha perdida para a direita. Pelo contrário, como cada esquerda só olha para si e se interroga que dividendos vou ter como organização, a gestão de Lisboa pouco lhe importa. Vamos ao barulho. Esta perspectiva não interessa à população de Lisboa, mas é a que vigora.
Quem se está a rir de tudo isto é Pedro Santana Lopes, potencial devedor.
Comments:
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Isto tudo partindo do princípio de que o Partido que afirma ser socialista é de esquerda, o que de todo não me parece corresponder à verdade.
Estimado João Abel de Freitas, Obrigado pelo seu texto... é, no mínimo, triste que, com tanta facilidade, as pessoas se fixem na singularidade das árvores, ignorando a dimensão da floresta. Um abraço.
Ana Paula Fitas, concordo consigo totalmente, mas se reparar no comentário de Alfredo Silvestre tem exactamente isso, até peço desulpa, mas parece-me que se está perante florestas de composição muito diferente.
João Abel de Freitas
João Abel de Freitas
Alfredo Silvestre,
Uma nota. Quando se admite apenas a "nossa esquerda", nada há a fazer. É a situação presente e por isso...Não seria de tentar ensaiar alguma flexibilidade?!
João Abel de Freitas
Uma nota. Quando se admite apenas a "nossa esquerda", nada há a fazer. É a situação presente e por isso...Não seria de tentar ensaiar alguma flexibilidade?!
João Abel de Freitas
Caro João Abel de Freitas
Não se trata da "nossa esquerda" ou da minha esquerda, trata-se de entender que o partido que se autodenomina socialista tem uma prática política de direita e a haver uma aliança com essa formação seria, de facto, uma aliança com a direita e nunca uma aliança de esquerdas.
O que não invalida que reconheça que há no partido dito socialista pessoas que estão convictas da sua filiação à esquerda, mas isso são outros quarenta!
Não se trata da "nossa esquerda" ou da minha esquerda, trata-se de entender que o partido que se autodenomina socialista tem uma prática política de direita e a haver uma aliança com essa formação seria, de facto, uma aliança com a direita e nunca uma aliança de esquerdas.
O que não invalida que reconheça que há no partido dito socialista pessoas que estão convictas da sua filiação à esquerda, mas isso são outros quarenta!
Caramba gostaria que alguém da esquerda me defini-se issa mesmo a esquerda. Pois conheço alguma esquerda, uma em particular ( cresci lá ).
E sinceramente que me lembre chamem o Sr. Sampaio.
JN
E sinceramente que me lembre chamem o Sr. Sampaio.
JN
Aí está o novo Blog para quem não quer ver repetida a trapalhada em que Lisboa esteve metida com Santana Lopes:
www.outravezno.blogspot.com
www.outravezno.blogspot.com
Tudo converge para voltar a Lisboa a mesma trapalhada de Pedro Santana Lopes.
Um comentário ainda sobre os comentários de Alfredo Silvestre.
Seria assim tão diferente o PS do tempo em que Sampaio fez a coligação, do PS de agora? Ainda ontem li uma frase de Jorge Sampaio a afirmar que se reconhece plenamente neste PS. Uma outra nota há que distinguir o alcance entre um programa político nacional de um programa de governação para Lisboa, onde certamente os distanciamentos são menores. Não sendo PS, prefiro porém um António Costa à frente da Câmara de Lisboa a um Pedro Santana Lopes.
João Abel de Freitas
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Seria assim tão diferente o PS do tempo em que Sampaio fez a coligação, do PS de agora? Ainda ontem li uma frase de Jorge Sampaio a afirmar que se reconhece plenamente neste PS. Uma outra nota há que distinguir o alcance entre um programa político nacional de um programa de governação para Lisboa, onde certamente os distanciamentos são menores. Não sendo PS, prefiro porém um António Costa à frente da Câmara de Lisboa a um Pedro Santana Lopes.
João Abel de Freitas
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