2009-05-22
Não sei se li bem..
Mas terei lido, há dois dias atrás que os polícias reivindicam
1. Não ser avaliados
2. Progressão por antiguidade.
O grande argumento é que não querem ser equiparados à Função Pública.
Porque não querem ser equiparados à função pública. Mas ser avaliado no desempenho das funções que fazemos não é função pública. Corresponde a princípios de responsabilização e de diferenciação individual em qualquer função ou carreira e em qualquer sociedade.
Acho perfeitamente retrógrado e absurdo, que reivindicações desta natureza possam fazer parte de uma luta sindical.
Reivindicar melhores condições de trabalho, maior segurança, maior preparação e melhor remuneração acho sim perfeitamente legítimo.
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Os pressupostos da condição de funcionário público, obtidos pela tomada de posse dos funcionários públicos foram eliminados ou reduzidos unilateralmente pelo Governo PS de forma muito gravosa para os FP, por isso SÓ NÃO SAI DA FUNÇÃO PÚBLICA QUEM NÃO PODE: ou quem não tem tempo de serviço e idade suficientes ou quem tem um salário ao nível da sua própria sobrevivência. Os salários da função pública sempre foram muito baixos (basta ver as tabelas dos seus vencimentos) comparativamente com o sector privado, mas, mesmo assim, muitos portugueses decidiram ingressar na função pública apenas porque tinham estabilidade do emprego, uma carreira que lhes permitia ir aumentando os salários ao longo da sua vida de trabalho, reformas com 36 anos de serviço e 60 de idade, um sub-sistema de saúde (ADSE), que, apesar de ser um pouco melhor do que o oferecido pelo SNS ao universo dos cidadãos que habitam em Portugal, é mesmo assim inferior a muitos outros, oferecidos por algumas boas Empresas.
Se o nível salarial é hoje melhor na função pública, isso deve-se ao facto da função pública estar envelhecida, portanto tem muita gente com várias dezenas de anos de trabalho, em fim de carreira, ou perto disso. Daí a poderem muitos até aproveitar das reformas antecipadas, mesmo com penalizações .
Seria pacífico que os novos funcionários públicos tivessem outras regras: aceitá-las-iam ou não conforme entendessem, porém alterar as regras para os funcionários antigos, que estão a meio do percurso e que já não podem optar por outro modo de vida é no mínimo pouco ético. Muitos funcionário públicos terão até escolhido a função pública tendo em vista não os salários mas as regalias que estavam associadas à condição de FP. Pelo menos deixem-nos sair e mesmo assim já estão a ser injustamente penalizados, porque descontaram durante toda a vida para os seus colegas, viram sair alguns até mais cedo, com bónus, e sem penalizações. Agora exigem-lhes que continuem a trabalhar e a descontar durante 40, 45 ou mais anos, até terem aos 65 anos de idade e mesmo que atinjam os 40 anos de serviço.
Zé da Burra o Alentejano
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Se o nível salarial é hoje melhor na função pública, isso deve-se ao facto da função pública estar envelhecida, portanto tem muita gente com várias dezenas de anos de trabalho, em fim de carreira, ou perto disso. Daí a poderem muitos até aproveitar das reformas antecipadas, mesmo com penalizações .
Seria pacífico que os novos funcionários públicos tivessem outras regras: aceitá-las-iam ou não conforme entendessem, porém alterar as regras para os funcionários antigos, que estão a meio do percurso e que já não podem optar por outro modo de vida é no mínimo pouco ético. Muitos funcionário públicos terão até escolhido a função pública tendo em vista não os salários mas as regalias que estavam associadas à condição de FP. Pelo menos deixem-nos sair e mesmo assim já estão a ser injustamente penalizados, porque descontaram durante toda a vida para os seus colegas, viram sair alguns até mais cedo, com bónus, e sem penalizações. Agora exigem-lhes que continuem a trabalhar e a descontar durante 40, 45 ou mais anos, até terem aos 65 anos de idade e mesmo que atinjam os 40 anos de serviço.
Zé da Burra o Alentejano
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