2009-05-09
Uma "receita" eficaz para controlo da gripe A
Penso que a ministra da saúde, Ana Jorge, não conhece a receita. Ofereço-a. Não sou como alguns avarentos Conselheiros de Estado que por tudo o que observam cobram mesmo a dobrar porque o seu estatuto de nobreza a isso obriga. Apenas observei, declaro que não gastei nenhum em investigação até porque se o gastasse estava bem arrumado. Não recebia nenhum porque isso de investigação é só para os crâneos que até nada investigam, coordenam. Também não comprei a patente a nenhum laboratório, porque esses estão a ver se colocam no mercado algum fármaco exclusivo, último modelo, para facturar em grande. Mas isso é mesmo a sua função a que os governos, incluindo os Infarmed's da Europa, fecham os olhos.
Vamos então à receita nacional e real.
A gripe A, antes conhecida por gripe suina, pode em ambiente português ser controlada da seguinte forma:
Vá a um restaurante. De preferência com três gerações. Avós, filha e neta/o.
A mãe jovem, exemplar educadora, decreta que a refeição tem de ter sopa. Como os avós já não vão nessa, encomenda duas sopas. É uma chatice mas pediatra assim o manda. E a admiração/confiança no pediatra é sagrada. Excepção nem uma vez. Só se for mesmo almoçar ou jantar om o pediatra.
Prova a sopa. Dá uma colher aos avós que, apesar de não lhe apetecerem, lá provam. Sempre com a mesma colher entusiama a filha pequena a provar para depois a embalar na comida de um dos pratos de sopa. Uma colher a seis. Mas uma vez só não. Vamos lá a uma segunda rodada. E a volta à mesa tem o mesmo cerimonial.
Imaginemos que a mãe tem em incubação a gripe A. E quem diz a mãe da criança pode pensar noutro elemento da cadeia de prova. Eficácia demonstrada.
Reproduzam este exemplo observado ao vivo e entope-se o Ricardo Jorge. Pode ser que o trabalho seja tanto que os horários de trabalho passem a ser cumpridos.