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2009-06-29

 

"PME's ao Poder"


"PME's ao poder", um slogan a lembrar o MR no seu melhor.

No momento, este “slogan” pode ser atribuído a Ferreira Leite. Nem uma palavra sobre a economia portuguesa, sem PME’s na boca. É evidente que as PME’s merecem toda a atenção e sobretudo medidas de política que respondam aos seus problemas.

Mas esta ideia tem de ser posta no devido lugar, para se distinguir onde começa a campanha e onde estão as estratégias de política económica para atacar esta questão fundamental.

As PME’s são muito importantes no tecido económico e social português, como nos outros países, quaisquer que sejam os indicadores de medida (emprego, valor criado, etc). Segundo, as PME’s são muito diversificadas consoante sectores, empresários e regiões. Terceiro, as PME’s, de uma forma geral, estão ancoradas em grandes projectos. A sua vida é quase sempre a montante, na qualidade de como fornecedor (bens os serviços). Já se pensou quantas PME’s foram impulsionadas pela Auto Europa? Quantas PME’s na construção civil trabalham para as grandes empresas e sem estas não sobreviveriam? Quarto, quantas PME’s conseguiram entrar nos mercados externos pelo "seu próprio pé"?

Podíamos enumerar uma série de questões relacionadas com o perfil do empresário, formação, relações da PME com a banca, associativismo empresarial a quem serve e até questionar se a grande maioria da PME tradicional tem futuro e se não será antes a PME tecnológica que vai subverter, no bom sentido, o tecido existente, de que felizmente começa a haver boas práticas.

Daí que o problema seja a concepção de quadro de referência envolvente e inovador para políticas públicas de apoio estratégico a PME’s.


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